O advento do PIX trouxe muitas facilidades ao dia a dia da população no pagamento de contas e demais compromissos, mas essa facilidade tem atraído cada vez mais a atenção das chamadas quadrilhas de sequestro-relâmpago.
Em Arujá, se por um lado muita gente defende que essa prática criminosa tem feito vítimas em vários pontos da cidade, a falta de registro oficial destas ocorrências, tem impossibilitado as equipes de segurança de agirem na raiz do problema.
O secretário Municipal de Segurança Pública, Washington Adami, contesta a informação que circula nas redes sociais, de que há diversos casos de sequestros-relâmpagos em Arujá.
Oficialmente as ocorrências não chegam às autoridades, não há registro. O Delegado Titular de Polícia de Arujá, Marcel Druziani diz que, apesar da retomada das atividades e maior número de pessoas circulando nas ruas, o índice de criminalidade no município encontra-se estável.
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Para Adami os números oficiais mostram que as ocorrências que envolvem casos de sequestros-relâmpagos em Arujá, estão sob controle e que tanto a policias Militar e Civil, quanto a GCM estão atuando dentro de suas obrigações a fim de apurar todos os fatos e impedir que tais práticas saiam do controle das forças de segurança.
“Oficialmente nós temos três casos de sequestros-relâmpagos em Arujá registrados em nossa delegacia. Destes casos nós tivemos uma prisão em flagrante e em outros dois, a polícia civil está na fase final de investigações, pois os indiciados já estão devidamente identificados”, garante.
Adami explica que as equipes de segurança trabalham em cima do que é fato e para isso baseiam-se nos registros oficiais de ocorrências: “É fundamental que as pessoas que forem lesadas, façam o boletim de ocorrência. A segurança pública não se baseia em cima de possibilidades e achismos, mas sim de fatos concretos”, finaliza.