Nas últimas semanas moradores dos bairros Parque Rodrigo Barreto, Pilar e Vila Riman em Arujá, enviaram a redação do Jornal Ouvidor fotos e vídeos para cobrarem maior fiscalização da prefeitura e dos demais órgãos de segurança a fim de coibirem as queimadas criminosas que prejudica o ar da cidade.
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No último final de semana o incêndio em um terreno particular situado na Avenida Armando Colângelo, que liga o centro de Arujá ao Bairro Pq. Rodrigo Barreto quase atingiu as dependências de uma das creches do bairro. De acordo com testemunhas, dois homens limpavam o terreno de uma empresa desativada, quando resolveram atear fogo para se livrarem do lixo. Além da creche, o local também está próximo do Centro de Referência e Assistência Social – CRAS.
Nas últimas semanas, o Barreto também tem registrado diversos pontos de queimada próximo a Avenida D e ao Ginásio Mário Covas, ambos locais de grande circulação de pessoas: “Não é de hoje isso, é quase todos os dias, portanto quem fiscaliza, se quiser consegue pegar os responsáveis. Enquanto isso nossas crianças e idosos seguem sofrendo com o ar cada vez mais poluído”, disse um morador que prefere não se identificar.
Lei nº 3433/2021
A Lei Municipal nº 3433, em vigor desde de dezembro de 2021, é de autoria da vereadora Professora Cris do Barreto, e estabelece que qualquer pessoa que ateie fogo em matas, pneus, madeiras, ou qualquer outra situação que venha causar poluição atmosférica, poderá ser multado em até R$ 18 mil.
“Além de responder pelas multas previstas na presente lei, o infrator fica também obrigado a reparar os danos causados no prazo e modo estabelecidos pela Secretaria de Meio Ambiente”, diz um trecho da Lei.
Até o fechamento desta edição, a assessoria de imprensa de Arujá, não respondeu quantas notificações e multas a prefeitura aplicou desde a sanção da lei.