
As comemorações do Dia da Pátria deste ano deveriam buscar um espírito de reconciliação entre os brasileiros, ao contrário do que ocorreu durante o governo do ex-presidente Bolsonaro. Segundo o noticiário, as esquerdas voltariam a trazer as cores verde e amarelo para as comemorações, sem qualquer vinculação política.
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É obvio que o verde e o amarelo são cores representativas da pátria, de todos os brasileiros e brasileiras. Porém, entre o discurso e a prática houve uma diferença: a “primeira-dama” Janja compareceu à cerimônia em Brasília vestindo uma roupa vermelha, destoando da ideia de unidade e mantendo o espírito de revanche. E é óbvio que teve a aprovação do presidente Lula.
Mas o espírito de revanche não para por aí. Todas as manifestações das lideranças ligadas ao governo do presidente Lula são de caráter sectário, no sentido de manter o espírito de divisão, como se a disputa eleitoral ainda estivesse em curso. Vejam-se as falas do Ministro de Justiça. O problema é que não sabem – ou fingem não saber – que o atual governo venceu por uma margem muito apertada, tendo as urnas demonstrado que a nação brasileira está, sim, dividida e, o que é mais delicado, de forma regional.
O mapa das eleições mostrou que há duas regiões em completo antagonismo político, tudo muito bem definido. Coincidência ou não, o presidente Lula não foi sequer visitar o estado do Rio Grande do Sul, atingido pela maior tragédia natural de sua história. Poderia ter adiado a sua viagem para Bharat por algumas horas.
A isso some-se a perseguição ao ex-presidente Bolsonaro. O Supremo Tribunal Federal, que agora quer afagar o presidente Lula – depois de encarcerá-lo com violação à Constituição -, já decidiu que o ex-presidente Bolsonaro será preso. Há um juiz que odeia o réu, o que por si só nulifica todos os atos (a exemplo do que ocorreu com Lula). Busca-se uma delação utilizando os mesmos métodos – agora demonizados como tortura pelo Ministro Toffoli – da extinta operação “ Lava a Jato”. É um verdadeiro tribunal de exceção, porque o próprio STF já decidiu que a prerrogativa de foro só existe para quem está ocupando os cargos. E há um Código de Processo Penal a ser obedecido.
Todo este teatro visa apenas o sangramento da figura do ex-presidente Bolsonaro, visando destruí-lo politicamente. Mas esse quadro é perigoso para o país. Nas comemorações do Sete de Setembro em Brasília houve um grande esquema de segurança em torno do presidente da República e autoridades, como há muito não se via.
Assim como apareceu um personagem perturbado para esfaquear o então candidato Bolsonaro, outros podem estar por aí.
Oremos pela unidade da Pátria brasileira!