Sobre os bloqueios de rodovias

ABCR ingressa com ações judiciais para desocupar as rodovias. Associação considera ilegítima e inoportuna a atitude de grupos de manifestantes

ABCR considera ilegítima e inoportuna a atitude de grupos de manifestantes

A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR reconhece e valoriza toda manifestação pacífica de cidadãos brasileiros.

Porém, considera ilegítima e inoportuna a atitude de grupos de manifestantes que bloquearam trechos de rodovias brasileiras, a título de protesto político.

As paralisações, iniciadas na noite do dia 30 de outubro, abrangem cerca de 267 pontos nas rodovias concedidas.

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O movimento pode trazer prejuízos à distribuição de alimentos, medicamentos e combustíveis, além de comprometer a segurança dos usuários e da população em geral.

As concessionárias associadas à ABCR já ingressaram com ações judiciais (interdito proibitório) para promover a desocupação e eliminar a restrição à circulação de veículos nas vias e preservar o fluxo de pessoas e bens, com várias decisões liminares deferidas.

Há, ainda, decisão do Supremo Tribunal Federal determinando o restabelecimento imediato do trânsito nas estradas do País.

A ABCR apela aos manifestantes envolvidos e às autoridades competentes que promovam a liberação das rodovias bloqueadas, garantindo a pacífica regularização do fluxo de pessoas e bens no País.

Liberação das estradas no território paulista deve ser total

Sob pena das sanções determinadas pelo Supremo Tribunal Federal, PGE se pronuncia:

A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP) participa do Gabinete de Crise do Governo do Estado no sentido de que sejam liberados todos os trechos ainda bloqueados nas estradas paulistas.

A PGE/SP, cumprindo sua função de órgão de Estado, dá a orientação jurídica ao Governo no sentido que seja cumprida, integralmente, a determinação da Corte máxima da República.

“Nós procuramos dialogar e negociar com esses manifestantes, para que as vias públicas fossem desobstruídas desde ontem. Hoje pela manhã, em virtude da decisão do Supremo Tribunal Federal, as negociações se encerram e partir de agora nós vamos aplicar aquilo que determina a decisão judicial”, afirmou o governador Rodrigo Garcia em coletiva realizada na manhã de hoje (1º.11) no Palácio dos Bandeirantes.

 

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