O vício de alguns moradores em promover descarte irregular de entulho em alguns pontos da cidade de Arujá, ainda persiste. Em algumas áreas, a prática criminosa, chega a ser comum. Um exemplo clássico e recorrente, fica na Rua Luiz Paulo Colângelo Nóbrega, no Bairro Parque Rodrigo Barreto. As imagens, foram enviadas para o WhatsApp do Jornal Ouvidor (11) 9 8904-6228.
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A extensão da calçada é um depósito clandestino de entulho (restos de construção), lixo doméstico e até animais mortos. Por outro lado, em meio a toda esta sujeira, tem quem encontre o sustento.
Aglésio Barbosa de Queiroz, 31, tenta todos os dias organizar o local, isto é, retirar em meio ao entulho, tudo aquilo que pode se transformar em dinheiro vendendo no ferro velho.
As mãos sujas e calejadas, são uma das ferramentas que têm neste tipo de trabalho. O carrinho de mão e outros utensílios são emprestados. A roupa que usa para trabalhar foi encontrada no meio do lixo.
“Queria apenas uma ajuda da Prefeitura. Faço isso e não ganho nem um copo de água. Sou invisível, as pessoas não me enxergam por que estou no meio do lixo”, relata Aglésio.
Questionado se consegue fazer um bom dinheiro no local, Aglésio diz que sim, mas não o suficiente. “Pago pensão, e não posso falhar senão posso ser preso. Essa foi minha única alternativa”, diz ele.
Alguns quarteirões da rua Luiz Paulo Colângelo Nóbrega, fica o PEV (Ponto de Entrega Voluntária). O local é responsável por receber entulho de segunda à sábado em determinados horários, porém, ainda não é tão requisitado quanto deveria por quem precisa dispensar restos de materiais de construção.
Sobre o descarte irregular que ocorre nas ruas do Bairro Pq. Rodrigo Barreto, a assessoria de imprensa da prefeitura de Arujá foi questionada, mas não se manifestou.