Reclamações da Viação Suzano não param

Do centro às áreas rurais o drama de quem depende do transporte público em Santa Isabel, continua o mesmo

ônibus
O ônibus não parou para Yuri Toledo no Monte Negro e também não pegou as crianças no horário no Recanto Alpina.

Ônibus que passa direto do ponto, deixando estudantes e trabalhadores para trás. Os que param em algumas linhas vem atrasados e lotados como no Jd. Eldorado, por exemplo. Há outras linhas como a da Av. Brasil que simplesmente sumiram.

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Todos estes relatos, foram repassados por usuários do transporte público de Santa Isabel através do WhatsApp do Ouvidor. Na segunda-feira, 06/02, Yuri Toledo de Oliveira, aguardava o ônibus da linha Monte Negro no ponto, junto com outros passageiros, mas o ônibus sequer parou: “Uma falta de respeito com a gente precisa cumprir horário no emprego”, disse.

No dia seguinte, a moradora do Jd. Eldorado, Rosângela registrou em vídeo, o drama dos alunos da rede estadual que dependem do transporte escolar feito pela empresa: “Ônibus lotado e os estudantes são transportados assim como sardinha em lata”, mostrou ela.

Na outra ponta da cidade, no Recanto Alpina, de forma anônima uma moradora denuncia o descaso da empresa que faz estudantes esperarem quase uma hora no ponto pelo ônibus que deveria passar às 06h40 e só chega no bairro às 7h10: “Horário que as crianças já tinham que estar dentro da sala de aula”, diz.

No Bairro Cachoeira o atraso faz com que, quando possível, os moradores optem pelas linhas intermunicipais: “O ônibus deveria passar aqui às 7h30 e só passa às 8h00, todos os dias o mesmo atraso e descaso. Descer até a Dutra para pegar o ônibus que vem da Armênia ou Mogi, acaba sendo inviável pelo valor que é o dobro da tarifa municipal”, relata Thomás.

Na Avenida Brasil, pais relatam que os filhos estão saindo bem mais cedo de casa, para ir a pé até a escola no centro da cidade, isso porquê o ônibus que faz a linha Av. Brasil e Vila Guilherme, simplesmente não passa no horário.

Todas as imagens destas denúncias estão disponíveis nas redes sociais do Jornal Ouvidor. A reportagem buscou contato com a empresa, mas não conseguiu retorno.

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