A primeira chuva de 2023, castigou Santa Isabel. Em apenas 19 minutos choveu aproximadamente 48 mm, o que de acordo com a defesa civil do município é muito para um curto período de tempo.
Veja Também
- Furto de cabos elétricos deixa hospital às escuras em Arujá
- Santa Isabel recebe prêmio de excelência em Saúde
- Ainda Ministro, Carlos Brito visita Igaratá
O diretor da Defesa Civil de Santa Isabel, João Buosi explicou que em um curto período, a cidade recebeu uma chuva que congestionou a vazão de águas pluviais na vias no entorno da sede da Prefeitura, o que provocou alagamento em parte da Av. República e na Rua Santa Cruz: “Nessa região, o córrego é ‘estrangulado’ e mesmo com o trabalho de desassoreamento, o trecho não suporta essa quantidade de chuva em um curto período de tempo”, explicou.
Tecnicamente, Buosi explica que Santa Isabel recebeu uma chuva convectiva, que atinge locais que registram calor intenso. Nesta segunda, 02/01, a cidade registrou máxima de quase 30º: “Esse calor mais intenso aumenta a evaporação da água do solo, a umidade se junta na atmosfera, o que acaba provocando pancadas rápidas e fortes de chuvas, muito comuns no verão”, disse.
O Prefeito Carlos Chinchilla também ressaltou a grande quantidade de chuva em um curto período de tempo, o que, de acordo com ele, também se explica pelo fato de que os pontos de alagamento, tiveram maior registro em trechos do Ribeirão Araraquara, onde estão instaladas pontes irregulares e sem outorga, que impossibilitaram a entrada de maquinários para o desassoreamento dos tais trechos. Ainda no ano passado, a Prefeitura, com o apoio da Defesa Civil do estado, realizou a limpeza e desassoreou o ribeirão Araraquara, o que permitiu a cidade passar um longo período de tempo e de chuvas intensas, sem registrar alagamento na região central.
Ainda na região central uma parte do muro de contenção do Ribeirão Araraquara, no início da Av. Prefeito João Pires Filho desabou com a força da chuva. “O que houve foi um desassoreamento na encosta, o que gerou o solapamento deste ponto do ribeirão. Isolamos a área e faremos os estudos para o reparo imediato”, explicou o diretor da Defesa Civil do município.
“Infelizmente, a natureza e a geografia da cidade estão cobrando a conta por algumas ações irregulares tomadas no passado. Essa conta só fechará, no momento em que todos entenderem, que o problema das enchentes não é do prefeito nem da prefeitura, mas de todos nós”, disse o Prefeito.