Por mais que a morte seja a única certeza da vida, falar sobre esse assunto sempre gera um desconforto e repulsa nas pessoas. Entender que a vida é finita traz maior clareza, leveza e vantagens em face daqueles que não querem encarar o tema.
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É notório que tudo o que envolve a palavra “inventário” virou sinônimo de “briga entre parentes”, “dor de cabeça”, “processo que não tem fim”, “nunca se resolve”, “muitas custas”, e realmente, o processo de inventário é custoso, demorado e sempre gera um dissabor entre os herdeiros.
Além disso, se o falecido deixar bens móveis e imóveis, até que finalize o inventário, os bens vão se deteriorando, perdendo o valor de mercado, dívidas vão aparecendo e tudo fica cada vez mais difícil.
Portanto, planejar a sucessão em vida é uma forma de prevenir todos esses problemas, permitindo que toda riqueza que você lutou em vida se perpetue por gerações.
Abaixo algumas vantagens do planejamento sucessório:
– Redução de carga tributária;
– Pacificação familiar;
– Rápido acesso aos bens do falecido;
– Distribuição dos bens de forma rápida;
– Designar funções àqueles que você mais confia;
– Processo simples e menos doloroso para os sucessores.
Vale ressaltar que qualquer pessoa pode fazer o planejamento sucessório, mesmo que não possua bens, mas queira deixar alguma obrigação. Para cada vontade existe um instrumento jurídico apto, tais como: testamento, doação, partilha de bens em vida, previdência privada, seguro de vida, holding patrimonial e familiar, holding imobiliária, offshore, trust.
Pensar sobre isso e planejar a sucessão é um ato de amor. Muitas são as famílias que saem fragmentadas de um processo de inventário. Nesses casos, não se tem apenas a morte do ente querido, tem-se a morte da família.
Pense sobre isso!
Ficou com alguma dúvida? Lembre-se sempre de contratar um (a) advogado (a) de sua confiança.