Moradores apontam necessidades urgentes para a melhoria de Igaratá

Da Saúde, a Educação e Infraestrutura moradores pontuam as necessidades urgentes da cidade de Igaratá que nesta semana celebrou 54 anos

Portal de Entrada da Cidade de Igaratá. Foto: Reprodução.
Portal de Entrada da Cidade de Igaratá. Foto: Reprodução.

A cidade de Igaratá celebrou no último dia 05, terça-feira, seus 54 anos de história. Com uma população na casa dos pouco mais de 10 mil habitantes, o município coleciona problemas em importantes áreas como por exemplo, na Saúde, no Transporte Público, na Educação e até no quesito morte. Nesta semana, o Jornal Ouvidor andou pelas ruas da cidade e conversou com moradores que relataram as necessidades urgentes.

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Nos últimos dias, a Câmara de vereadores de Igaratá, denunciou problemas com o cemitério municipal, que ao que tudo indica, está superlotado. De acordo com os vereadores Silvio Jorge (PSD), Gabriel Prianti (PSDB) e Albert, o Ursão (PTB), a Prefeitura estava quebrando túmulos e realizando exumações sem avisar os familiares dos mortos.

Na saúde pública, ainda de acordo com os mesmos vereadores, a atual gestão fechou a farmácia 24h da cidade. No que diz respeito às ambulâncias do município, segundo o vereador Silvio Jorge, o município tinha dez, no entanto, apenas duas estão operando, ainda assim, em mau estado de conservação.

Já no transporte público municipal, o vereador Albert Ursão, denuncia a falta de compromisso dos ônibus com os horários, impactando negativamente na vida do igarataense. “Os ônibus vivem lotados, não cumprem os horários, e se uma pessoa precisa fazer uma entrevista de emprego ou chegar no seu trabalho, é totalmente prejudicada”, diz.

Outra denúncia que chegou até o conhecimento do Ministério Público, o MP-SP, de Santa Isabel, foi o caso das mochilas, que foram compradas pela atual gestão no valor de R$ 75 mil, e que até agora não foram entregues aos alunos da rede municipal.

O vereador Gabriel Prianti, ao lado de outros parlamentares, acompanhou o desfecho desta história que ainda não tem respostas sobre os motivos pelos quais os itens ainda não foram entregues aos alunos, o que impactou diretamente nas crianças mais vulneráveis da cidade, como por exemplo, o caso da Vanessa Clara, 39, anos.

Ela deixou de mandar seu filho para escola por que a única mochila que a criança tinha rasgou devido o tempo de uso. Em decorrência disso, o Conselho Tutelar resolveu investigar o caso. “Eles bateram na minha porta e perguntaram por que meu filho não ia mais à escola, então expliquei, ou pago o aluguel, ou compro a mochila para ele. Foi então que membros do Conselho se juntaram e compraram a mochila e um par de calçados para meu filho”, explica Vanessa.

Elaine Cristina, 46 anos, por tempos lutou para colocar iluminação publica na rua aonde mora, e conseguiu, mas por ironia do destino ou da política, os postes de luz foram colocados lado a lado em duas casas à frente da sua, iluminando apenas o final da rua, e deixado outros trechos da rua ainda no escuro.

No ano de 2021, o vereador Silvio Jorge conseguiu um convênio com o Governo do Estado para implantação do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), para cidade de Igaratá, no entanto, segundo ele, só faltava a assinatura do prefeito, mas a Prefeitura alegou que tal convênio não era interessante para cidade.

A reportagem completa que o Ouvidor fez nesta semana na cidade de Igaratá, está disponível nos canais oficiais do Jornal no Youtube e redes sociais.

Sobre todos estes problemas, a Prefeitura foi questionada, mas não respondeu a nenhuma pergunta da reportagem.

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