Ao todo, entre salários de vereadores e funcionários, da limpeza, segurança, além de despesas com água, luz, telefone e internet, os gastos das câmaras municipais de Arujá, Santa Isabel e Igaratá, entre setembro de 2022 a agosto de 2023, chegou a um total de R$31.317.097,70.
Os valores fazem parte do levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) que avaliou os gastos para o funcionamento do legislativo em 644 municípios paulistas. Em todo o estado, esse custo superou os R$ 3,5 bilhões.
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Todo esse valor representa na prática o que as câmaras municipais custam, individualmente, para os moradores de suas cidades. No período avaliado, para que a Câmara Municipal de Arujá pudesse funcionar, por exemplo, cada um dos 86.678 moradores da cidade, desembolsou, por mês, R$ 242,27.
Na prática quanto menor o município, maior é o gasto per capita por morador. Na cidade de Borá, por exemplo, que tem aproximadamente 907 moradores, o valor per capita para bancar a câmara da cidade foi de R$ 975,60 por habitante.
Em Igaratá, os moradores tiveram um gasto per capita de R$ 137,29, totalizando mais de um milhão por ano, para manter o funcionamento do legislativo. Na vizinha Santa Isabel, esse gasto foi de pouco mais de oito milhões no período de setembro do ano passado a agosto deste ano.
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Para o presidente do TCESP, Sidney Beraldo a divulgação do órgão, sobre este levantamento, serve para auxiliar os munícipes a cobrarem, quando necessário, que suas câmaras revejam seus gastos, a fim de que os legislativos não venham a custar mais do que a cidade pode arrecadar: “Não há dúvida de que as Câmaras são importantíssimas, mas não é razoável termos municípios em que elas custam mais até do que a cidade pode arrecadar. Afinal, isso significa que recursos que deveriam ser usados na saúde e na educação, por exemplo, estão indo para o Legislativo”, declarou o Presidente.