Assim que tomou posse neste domingo, 01/01, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva empossou os 37 ministros do novo governo. 26 ministérios serão comandados por homens e outros 11 chefiados por mulheres. Quando ainda estava em campanha, Lula já havia se comprometido a aumentar a participação feminina no governo. O novo governo traz na representatividade dos ministérios, 10 negros e dois indígenas.
O novo governo
- Lula é eleito Presidente do Brasil
- Diplomação de Lula e Alckmin será dia 12 de dezembro
- Lula é empossado na Presidência
O Partido dos Trabalhadores (PT) deverá comandar dez ministérios, entre eles o da Economia com o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e Casa Civil, com Rui Costa. Outra maioria, de 11 Pastas, serão comandadas por ministros que não possuem nenhuma filiação partidária, como é o caso de Nísia Trindade da Saúde, e dos Direitos Humanos com o professor Sílvio Almeida.
MDB, PSB, União Brasil, PSD terão três ministérios cada e PDT, PSOL, Rede e PCdoB completam os cargos com um ministério cada. Veja abaixo quem são os novos ministros que compõem o governo Lula.
Segue abaixo o perfil de cada ministro.
Ministério da Fazenda: Fernando Haddad. Professor de ciência política, graduado em direito e com mestrado em economia e doutorado em filosofia, Haddad foi prefeito de São Paulo e ministro da Educação de 2005 a 2012, sendo responsável pela criação do Prouni.
Ministério da Saúde: Nísia Trindade. Presidenta da Fiocruz desde 2017 e socióloga. É professora da Casa de Oswaldo Cruz e do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IESP-UERJ).
Ministério da Educação: Camilo Santana. Foi governador do Ceará por duas gestões e senador eleito pelo Estado. Formado em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará e mestre em desenvolvimento e meio ambiente.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin.Vice-presidente eleito do Brasil, governador de São Paulo por quatro mandatos, foi deputado federal e prefeito de Pindamonhangaba. Coordenou a equipe de transição.
Ministério da Justiça: Flávio Dino. Ex-juiz federal, Dino foi governador do Maranhão, presidente da Embratur, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e, nas últimas eleições, foi eleito senador pelo povo do Maranhão.
Casa Civil: Rui Costa. Atual governador da Bahia, o economista foi eleito em 2014 e reeleito em 2018. Nas suas gestões, ampliou programas como o Luz Para Todos e o Minha Casa Minha Vida para o povo baiano.
Controladoria-Geral da União: Vinícius Carvalho. Advogado e ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Ministério da Ciência e Tecnologia: Luciana Santos. Vice-governadora de Pernambuco, presidenta do PCdoB e ex-deputada federal. Engenheira elétrica formada pela Universidade Federal de Pernambuco.
Ministério da Cultura: Margareth Menezes. Cantora baiana e referência para a música brasileira, é fundadora do selo Estrela do Mar Records e da Associação Fábrica Cultural.
Ministério da Defesa: José Múcio. Engenheiro civil, foi ministro das Relações Institucionais de 2007 a 2009 e ministro do Tribunal de Contas da União de 2009 a 2021.
Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos: Esther Dweck. Economista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e atuou no Ministério do Planejamento.
Ministério da Igualdade Racial: Anielle Franco. Diretora do Instituto Marielle Franco. É graduada em Inglês e Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e em Jornalismo pela Universidade Estadual da Carolina do Norte.
Ministério da Mulher: Cida Gonçalves. Foi secretária nacional do Enfrentamento à Violência contra a Mulher e ajudou a fundar a Central dos Movimentos Populares no Brasil.
Ministério das Relações Exteriores: Mauro Vieira. Foi embaixador na Argentina e nos Estados Unidos e chanceler do governo federal em 2015. Atualmente, é embaixador na Croácia.
Ministério do Desenvolvimento Social: Wellington Dias. Foi por quatro vezes governador do Piauí e eleito duas vezes senador pelo Estado. Foi deputado federal e estadual.
Ministério do Trabalho: Luiz Marinho. Foi ministro do Trabalho e Previdência, prefeito de São Bernardo do Campo e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Ministério dos Direitos Humanos: Silvio Almeida. Pós-doutor pela Faculdade de Direito da USP, professor da FGV e Mackenzie e professor visitante da Universidade de Columbia. Presidente do Instituto Luiz Gama.
Ministério dos Portos e Aeroportos: Marcio França. Foi governador de São Paulo, prefeito de São Vicente, deputado federal e é presidente da Fundação João Mangabeira.
Secretaria das Relações Institucionais: Alexandre Padilha. Foi ministro da Saúde e das Relações Institucionais. É médico e deputado federal.
Advocacia-Geral da União: Jorge Messias. Procurador da Fazenda Nacional.
Planejamento. Simone Tebet – senadora (MDB) e advogada.
Meio Ambiente. Marina Silva – deputada federal (Rede), ambientalista e historiadora.
Transportes. Renan Filho – senador (MDB) e economista.
Cidades. Jáder Filho – presidente do MDB do Pará e empresário.
Previdência. Carlos Lupi – presidente nacional do PDT e professor.
Agricultura. Carlos Fávaro – senador (PSD) e agrônomo.
Minas e Energia. Alexandre Silveira – senador (PSD) e advogado.
Pesca e Aquicultura. André de Paula – advogado.
Desenvolvimento Agrário. Paulo Teixeira – deputado (PT) e advogado.
Turismo. Daniela do Waguinho – deputada federal (União) e pedagoga.
Comunicações. Juscelino Filho – deputado federal (União) e médico.
Comunicação Social. Paulo Pimenta – deputado federal (PT) e jornalista.
Esporte. Ana Moser – ex-jogadora de vôlei.
Povos Indígenas. Sonia Guajajara – deputada federal (Psol) e educadora.
Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Gonçalves Dias – general da reserva.
Integração Nacional. Waldez Goés – governador do Amapá.
Com informações dos portais G1, 360 e site oficial do Partido dos Trabalhadores.