CIESP Alto Tietê debate assédios no ambiente corporativo

CIESP Alto Tietê debate assédios no ambiente corporativo. Entidade realizou palestra para empresários da Região para detalhar mudanças na CIPA

CIESP Alto Tietê
Palestra GRH CIESP Alto Tietê. Foto: Ciesp

 

Um ambiente de trabalho saudável é essencial para o bem-estar dos colaboradores e de resultados positivos para as empresas. Antenado em todas as necessidades geradas na Região, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Alto Tietê promoveu na última quinta-feira (22) a palestra com o tema Prevenção ao Assédio Sexual e Moral no Ambiente Corporativo.

Desde março as empresas são obrigadas a implantar meios de prevenção a este tipo de violência e um reforço foi a alteração nas atividades da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -, que passou a incluir a prevenção ao Assédio Sexual e outras Violências em sua nomenclatura.

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“Tanto o assédio sexual quanto o assédio moral tem que ser combatidos e discutidos. São temas muito preocupantes e as empresas precisam estar preparadas para informar, treinar e educar todos seus colaboradores, independentemente do cargo exercido. As relações interpessoais mudaram e precisamos acompanhar essa evolução para não termos problemas no futuro”, destacou o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco da Silva Caseiro.

A palestra foi realizada pelo coordenador do Grupo de Recursos Humanos (GRH) do CIESP Alto Tietê, Newton Bianchi. “Como a CIPA passou a ter esta atribuição de prevenção ao assédio sexual e outras violências, a empresa tem que treinar os colaboradores de todos os níveis hierárquicos, criar um canal de denúncia e estabelecer como vai tratar os casos denunciados, sempre resguardando o anonimato das pessoas envolvidas seja da vítima, do agressor, de eventuais testemunhas e do contexto de investigação do processo como um todo”, explicou.

Para Bianchi, os casos de assédios morais e sexuais, além de trazerem diversos danos psicológicos e físicos para as vítimas, também impactam de forma significativa no resultado das empresas, seja pelos índices de acidentes de trabalho, absenteísmo, tunover – taxa de rotatividade de funcionários – ou desgaste da imagem institucional, situações que merecem atenção. “Hoje, a saúde mental e a qualidade de vida ocupam um importante lugar no ambiente corporativo, acredito que essa nova legislação chegou para aprimorar as relações dentro das empresas”, disse.

De acordo com a legislação, as empresas terão que incluir em seu regulamento interno ou Código de Conduta sua visão sobre o tema assédios, além disso, precisarão especificar como serão tratados internamente os casos. A cada 12 meses será necessário realizar também ações de capacitação, orientação e sensibilização dos funcionários. “A empresa fica sujeita a fiscalização e, eventualmente, até multa por parte do Ministério do Trabalho, denúncias em sindicatos e Ministério Público do Trabalho, caso não cumpra as regras”, orientou o coordenador.

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