![CIESP Alto Tietê](https://jornalouvidor.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Palestra-GRH-CIESP-Alto-Tiete.jpg)
Um ambiente de trabalho saudável é essencial para o bem-estar dos colaboradores e de resultados positivos para as empresas. Antenado em todas as necessidades geradas na Região, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Alto Tietê promoveu na última quinta-feira (22) a palestra com o tema Prevenção ao Assédio Sexual e Moral no Ambiente Corporativo.
Desde março as empresas são obrigadas a implantar meios de prevenção a este tipo de violência e um reforço foi a alteração nas atividades da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -, que passou a incluir a prevenção ao Assédio Sexual e outras Violências em sua nomenclatura.
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“Tanto o assédio sexual quanto o assédio moral tem que ser combatidos e discutidos. São temas muito preocupantes e as empresas precisam estar preparadas para informar, treinar e educar todos seus colaboradores, independentemente do cargo exercido. As relações interpessoais mudaram e precisamos acompanhar essa evolução para não termos problemas no futuro”, destacou o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco da Silva Caseiro.
A palestra foi realizada pelo coordenador do Grupo de Recursos Humanos (GRH) do CIESP Alto Tietê, Newton Bianchi. “Como a CIPA passou a ter esta atribuição de prevenção ao assédio sexual e outras violências, a empresa tem que treinar os colaboradores de todos os níveis hierárquicos, criar um canal de denúncia e estabelecer como vai tratar os casos denunciados, sempre resguardando o anonimato das pessoas envolvidas seja da vítima, do agressor, de eventuais testemunhas e do contexto de investigação do processo como um todo”, explicou.
Para Bianchi, os casos de assédios morais e sexuais, além de trazerem diversos danos psicológicos e físicos para as vítimas, também impactam de forma significativa no resultado das empresas, seja pelos índices de acidentes de trabalho, absenteísmo, tunover – taxa de rotatividade de funcionários – ou desgaste da imagem institucional, situações que merecem atenção. “Hoje, a saúde mental e a qualidade de vida ocupam um importante lugar no ambiente corporativo, acredito que essa nova legislação chegou para aprimorar as relações dentro das empresas”, disse.
De acordo com a legislação, as empresas terão que incluir em seu regulamento interno ou Código de Conduta sua visão sobre o tema assédios, além disso, precisarão especificar como serão tratados internamente os casos. A cada 12 meses será necessário realizar também ações de capacitação, orientação e sensibilização dos funcionários. “A empresa fica sujeita a fiscalização e, eventualmente, até multa por parte do Ministério do Trabalho, denúncias em sindicatos e Ministério Público do Trabalho, caso não cumpra as regras”, orientou o coordenador.