O dia 18 de Maio foi instituído como “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Infantil”, em homenagem a Araceli, uma menina de oito anos que em 1973, em Vitória (ES), teve todos os seus direitos humanos violados.
Araceli foi sequestrada, estuprada e morta por jovens da classe média alta da cidade, em um crime que até hoje está impune.
O movimento que propaga a prevenção à exploração e abuso de crianças e adolescentes já atingiu quase todos os municípios do país onde governos, sociedade civil e organizações sociais como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), se reúnem e desenvolvem ações visando combater crimes como o que tirou a vida de Araceli.
Em Igaratá a Dra. Cláudia Vilibor Breda, juíza da Vara da Infância da Comarca, reafirmou que é preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao seu desenvolvimento de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual. Sua palestra, na Câmara Municipal, reuniu o prefeito Elzo de Souza, o secretário Ary Prianti, da Ação Social, além de funcionários e populares.
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Além da Dr. Cláudia, a assistente social, Prof. Wilma Regina proferiu palestra alertando para o tema “Vamos falar de cuidados” abordando os sinais que crianças e adolescentes manifestam ao serem confrontados com a realidade do assédio.
Dra. Wilma é mestre em Ciências Sociais, especialista em Gestão de Pessoas e Psicanalista além de professora universitária e perita judicial. Em sua palestra Prof. Wilma ofereceu instrumentais para os profissionais presentes começarem a consolidar suas ações no combate à violência e exploração sexual infantil.
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A ação em Igaratá foi promovida pela Secretaria da Saúde, em parceria com o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE-Unidade Regional da Secretaria de Estado da Saúde), e a Rede Protetiva à Criança e ao Adolescente.