Mesmo sem ter sido ainda aprovada em plenário, vazou da Câmara Municipal de Igaratá o relatório elaborado pela CPI destinada a apurar eventuais irregularidades no uso de recursos financeiros repassados ao município no período de 2020.
Depois de ouvirem três pessoas, os membros da comissão constituída dos vereadores Gilliard de Almeida (presidente); Juliano Aparecido Leite (relator); Albert Luis de Castro; Gilmar Aparecido Barbosa; Fernando Coppola; Gabriel Prianti e Silvio Jorge Alves da Silva, concluíram que houve contratação de empresa não qualificada para executar os serviços requeridos pela Prefeitura, ocasionando despesas que podem ser consideradas irregulares.
Segundo o relatório cerca de R$208.320,00 foram utilizados sem a devida justificativa ou de modo que os vereadores julgam irregular. Na conclusão, os autores pedem o encaminhamento , depois de aprovado pelo plenário, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas para as devidas providências.
O ex prefeito Celso Palau assegurou que a CEI produziu sem nenhuma prova. – É uma mera peça de ficção, desprovida de um mínimo de bom senso. Foi um instrumento montado pela base do atual Prefeito para produzir fato negativo em relação a minha gestão.
Segundo Palau, “esse relatório só serve para jogar no lixo. É ótimo que seja encaminhado para os demais órgãos para ser demonstrada a falta de seriedade dos vereadores que elaboraram esse documento ridículo”.
O ex Prefeito diz que tentam denegrir a imagem de quem tem, e a história comprova isso: – Durante a minha gestão, no auge da pandemia, Igaratá fez todos os esforços para combater a Covid-19 com eficiência. Os números comprovam: em 2020 foram oito óbitos. Hoje o Município tem 40 óbitos registrados. Essa é a diferença entre os trabalhos contra a COVID das duas administrações e acrescenta: – todos os gastos com a COVID em 2020 foram auditados em tempo real, pelo Tribunal de Contas, sem nenhum destes apontamentos.