O Governo Paulista inaugurou na segunda-feira (11) a primeira unidade do Bom Prato do município de Praia Grande. O atendimento será de segunda a sexta-feira e a estimativa é de servir 1,5 mil refeições por dia, 300 cafés da manhã e 1,2 mil almoços, ao custo de R$1 o almoço e R$0,50 o café da manhã.
Na terça-feira, 12/07, o governador Rodrigo Garcia almoçou no Bom Prato de Jacareí, inaugurado no dia seguinte. “O Bom Prato chega a Jacareí para atender a cidade e a região a fim de apoiar a população mais carente, nesse momento em que a renda do brasileiro, infelizmente, está diminuindo”, destacou Rodrigo.
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“É o 66° Bom Prato do Estado e nós ainda temos mais 17 Móveis para atender as necessidades básicas das pessoas, que é a alimentação de qualidade e em um lugar digno”, disse Marcos Penido, secretário de Governo durante a inauguração de Jacareí.
O que uma cidade precisa fazer para ter o Programa Bom Prato
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado é responsável pelo Programa Bom Prato e, para pleitear a participação, os municípios só precisam sugerir um local de implantação para a unidade.
A partir daí a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado faz um estudo de viabilidade técnica da região e o possível impacto no comércio alimentício do entorno.
Tanto as autoridades do executivo, quanto as do legislativo municipal recomendam a inserção do Município no Programa, cuja gestão pública é feita exclusivamente pelo Governo do Estado, por meio de organizações sociais parceiras.
Em uma segunda etapa, é feita a análise das características das instalações internas do local, além das condições elétricas e funcionais para conseguir comportar um estabelecimento como exigem as diretrizes do Bom Prato. Caso o projeto avance, os próximos passos são a assinatura de convênio e andamento das obras.
Vulnerabilidade x Interesse econômico
Os municípios que solicitam o programa se atentam ao papel dessa política pública: prestar serviço ao direito básico do cidadão: ter refeições de qualidade com um padrão de excelência em segurança alimentar.
Sobre a possível concorrência com restaurantes e demais empreendimentos do setor, a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado destaca que uma unidade do Programa Bom Prato sempre potencializa o atendimento municipal às pessoas em situação de vulnerabilidade social do município. “O Bom Prato não concorre e sim, expande as alternativas para uma refeição de qualidade e a custo mínimo aos comerciantes do entorno”.
ZERO custo para o município
Outra questão importante, é que o programa não gera gastos. De acordo com a Pasta, cada um dos 66 restaurantes Bom Prato espalhados em todo o estado conta com uma organização social que administra os locais, juntamente com o Governo do Estado.
Essas associações participaram de um chamamento público que as tornaram aptas à administração de uma unidade do programa. As refeições são integralmente subsidiadas pelo Governo do Estado.
Na região, Santa Isabel informa que o município nunca pleiteou o Programa Bom Prato, porque a cidade não preenche os requisitos do Governo. Igaratá e Arujá não retornaram os questionamentos da reportagem.