Ativismo Contra a Violência à Mulher

E encontro na Câmara, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Arujá debateu sobre o tema em encontro com diversas autoridades

O encontro que deu início a Campanha 16 dias de Ativismo Contra a Violência à Mulher. Foto: Assessoria Câmara de Arujá

Aconteceu na sexta-feira, 25/11, no Salão Nobre da Câmara de Arujá o encontro que deu início a Campanha 16 dias de Ativismo Contra a Violência à Mulher. O evento foi promovido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) de Arujá.

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A advogada e presidente do Conselho Dra. Regina Ávila foi quem liderou o evento que contou ainda com a participação da 4ª Promotora do Tribunal de Justiça de São Paulo, Dra. Paula Deorsola que promoveu uma palestra no encontro.

Dra. Regina explica que os 16 dias de ativismo contra a violência à mulher faz parte de uma ação que ocorre desde 1991 em todo o mundo, na qual o objetivo é conscientizar sobre a importância do combate a qualquer tipo de violência contra a mulher: “A Campanha ocorre em países que aderiram aos tratados dos direitos humanos. No Brasil, a primeira edição foi em 2003, em Arujá foi definida em 2016”, disse.

Para a presidente do (CMDM) a violência contra a mulher é algo muito presente em nosso dia a dia: “Ainda vivemos em uma sociedade machista, pois tornou-se cultural acreditar que as mulheres não podem tomar decisões sobre o que querem ou não, sem que as suas escolhas sejam motivos de piadas e comentários preconceituosos. Mesmo em cargos altos as mulheres não possuem o mesmo direito de voz e sua participação nas decisões seguem cada vez mais anônimas. Tudo isso são pequenas formas de violência que precisamos saber enxergar”, aconselha.

A advogada ressalta ainda que os 16 dias de ativismo vem com o objetivo de promover uma autoanálise sobre os nossos comportamentos e o quanto eles podem estar refletindo uma violência velada.

A vereadora Cris do Barreto esteve presente no evento e destacou: “Nós estamos aqui para empoderar e ajudar a levar a mulher aonde ela quiser ir”, disse.

Para a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Arujá, Dra. Vanessa de Azevedo Chagas encontros como este favorecem e muito para um debate amplo e necessário sobre o tema: “Quanto mais debatemos o tema, mais as pessoas conseguem identificar as diversas formas de violência e como elas acontecem”, finaliza.

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