Semana foi a mais chuvosa do ano

Chuvas rápidas e intensas do verão voltam a alagar Santa Isabel, segunda-feira choveu 53,2 mm, maior volume do ano para um único dia. Defesa Civil faz alertas

A entrevista completa com João Buosi pode ser conferida no canal oficial do Ouvidor no Youtube.

A chuva mais uma vez chegou com força castigando a região, em Santa Isabel a cidade registrou novos pontos de alagamento nas áreas urbanas, enquanto nas estradas rurais a forte enxurrada abriu crateras e derrubou árvores que impediram a circulação de pessoas e veículos, deixando muita gente atrasada em seus compromissos.

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De acordo com a Defesa Civil de Santa Isabel, só neste mês, choveu até ontem (10/02) 159 mm. Quase a metade do total registrado desde o início do ano até aqui, que foi de 337 mm. Só na última segunda-feira, 06/02, foram registrados o maior índice de chuvas, 53,2 mm em apenas 16 minutos.

Foi na segunda-feira que os pontos de alagamento reapareceram na região central como Avenida República e parte da Manoel Ferraz de Campos Salles e nas regiões do Jd. Cruzeiro e do Bairro Brotas.

Em entrevista ao programa De Frente com o Ouvidor desta semana, o coordenador da Defesa Civil de Santa Isabel, João Buosi esclareceu que a prefeitura por meio tanto da Defesa Civil quanto da secretaria de Serviços Municipais, realizou serviços de poda de árvores, limpeza de galerias de escoamento, desassoreamento dos córregos, além de vistorias em áreas consideradas de risco e de grandes chances de deslizamentos de terra.

João alertou para o fato de as pessoas evitarem de andar a pé, de carro ou moto nos momentos de chuvas nas áreas onde há acumulo de água: “Ao notar a formação de tempestade, busque abrigo, e espere passar. Não enfrente zonas alagadas, em Santa Isabel o alagamento dura em média 15 a 20 min, não se arrisque e espere a água baixar”, disse.

Buosi acrescenta ainda o fato de que as chuvas de verão embora rápida e carregada, também trazem grande incidência de raios, por isso o ideal é que as pessoas evitem locais abertos. O coordenador ainda falou sobre o grande volume de água que tem descido da Rodovia Arthur Matheus e enlameado toda a entrada do Bairro Vila Guilherme: “Faremos mais uma notificação ao estado, a fim de solicitar esclarecimento a respeito da situação em que se encontra as galerias de águas pluviais que com certeza podem estar obstruídas ou não suportando tamanho volume de água que vem do alto da rodovia”, disse.

Em nossa edição online uma matéria produzida por nossa reportagem traz um contexto histórico sobre um fato que contribui muito para a avalanche de água que tem caído sobre a variante e enlameando a Vila Guilherme. Procure nossa edição online deste sábado, 10/02, e saiba Como o calmo ribeirão Indaco virou uma violenta enxurrada.

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