A Procuradoria da Mulher da Câmara de Arujá decidiu criar uma rede para estimular e fortalecer o empreendedorismo feminino na cidade. A iniciativa é um dos resultados práticos do Seminário para Treinamento de Mulheres Empreendedoras realizado entre os dias 4 e 6 de junho na Casa Legislativa.
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A proposta do grupo é estabelecer um elo entre as empreendedoras, através de um grupo de WhatsApp, de forma que elas comprem e vendam entre si e também indiquem as colegas para outras clientes, ampliando os negócios e gerando mais renda.
“Por que vou comprar em outra cidade se sei que este produto ou serviço é oferecido por uma mulher em Arujá? Então, a proposta do grupo é ajudarmos umas às outras e, assim estabelecer uma grande rede de mulheres empreendedoras em Arujá”, explicou a vereadora Profª Cris do Barreto (PSD), atual Procuradora Especial da Mulher.
Ao longo dos três dias de curso, Cris destacou a importância de as mulheres se unirem, aprenderem e “não deixarem ninguém para trás”.
O foco do treinamento, ministrado pela especialista em Gestão de Pessoas Adara Queiroz, foi apresentar às mulheres formas eficazes para aumento das vendas. Com essa meta, ela falou às participantes sobre a importância de criar estratégias de abordagem do cliente, negociações via whatsapp, promoções e apresentação do produto. “Minha expectativa é que elas ampliem em até 30% suas vendas após o treinamento”, disse a mentora.
Também foram apresentadas algumas das principais técnicas de comunicação e trabalhado com intensidade o aspecto emocional de se tornar uma mulher de negócios. “É preciso ter autoconfiança e dominar a mente pois, muitas vezes, nossas principais inimigas somos nós mesmas”, afirmou Adara.
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A proposta é que esse tipo de atividade se integre à programação anual da Procuradoria Especial da Mulher. “O incentivo à autonomia financeira das mulheres impacta diretamente em suas próprias vidas, na sua autoestima, mas também na redução da violência doméstica, pois mulheres com renda própria têm mais condições de sair de relações opressivas e violentas”, acredita Cris do Barreto.