Nascido em Santos em 1947, Luiz Guilherme Werneck, o Werneck, foi um menino da Vila. Revelado no Santos Futebol Clube, aos 14 anos, o atacante promissor, entrou no clube quando o Santos tinha um time completo com o elenco composto por Pepe, Zito, Coutinho, Lima, Clodoaldo e Pelé. Após aposentar-se precocemente aos 28 anos, Werneck construiu uma nova carreira e constituiu família em Santa Isabel.
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Em entrevistas mais tarde, Werneck contou que foi rejeitado no primeiro teste na Vila Belmiro, mas não desistiu e seguiu tentando, até que conseguiu a primeira oportunidade.
Mas antes de se profissionalizar pelo Peixe, ele foi emprestado ao Náutico de Pernambuco, onde conquistou o estadual pelo clube em 1965. De volta ao Santos em 1966, Werneck ficou no clube da Vila até 1969. As oportunidades de entrar em campo foram poucas, afinal o dono da vaga era Pelé. Mas em raríssimas oportunidades o jogador fazia dupla de área com o Rei.
O advogado, Dr. Isaías Bueno conta que a primeira passagem de Werneck por Santa Isabel ocorreu no início dos anos 70. “Ele mudou-se para Santa Isabel, quando a Petrobras iniciou a construção do Oleoduto São Sebastião-Campinas. O pai dele era funcionário da Petrobras”, disse.
Isaías chegou a ver Werneck jogar ainda no profissional: “Recordo-me de um jogo no Pacaembu, ele atuava pelo São Bento de Sorocaba ao lado do Luiz Pereira, hoje diretor do Atlético de Madrid. Nesse jogo ele foi o personagem principal, ao sofrer um pênalti duvidoso, alguns disseram que foi simulado, foi no finalzinho do jogo. O São Bento marcou o gol de pênalti e ganhou o jogo por 3 x 2”, lembra. Na época, os jornais destacaram a atuação do Werneck na partida.
Foi no São Bento de Sorocaba que Werneck, ainda cedo demais, aos 28 anos encerrou a carreira. A parada foi necessária após o atacante descobrir um sério problema no coração. Ele também atuou no Coritiba, Portuguesa Santista e XV de Piracicaba.
