Reivindicando melhores salários, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ligados ao Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo iniciaram nesta semana uma greve a nível nacional. O INSS informou que a greve ainda não afeta os serviços de aposentados e pensionistas.
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A paralisação, que começou na quarta-feira (10), acontece por falta de acordo entre o sindicato da categoria e o governo federal e atinge tanto quem trabalha de forma presencial nas agências quanto aqueles que atuam em home office.
A greve pode atrapalhar a análise da concessão de vários benefícios como aposentadoria, pensões, Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e o atendimento presencial das agências. Ainda segundo o INSS, os serviços de perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias não devem ser afetados pela paralisação.
O INSS tem 19 mil servidores ativos no quadro. A maioria – 15 mil – formada por técnicos – responsáveis pela maioria dos serviços da instituição, além de 4 mil analistas. Ao todo, 50% dos servidores, ainda estão no trabalho remoto, em home office.
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Ao todo mais de 100 serviços da agência do INSS podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, que pode ser baixada em celular ou computador. O órgão informa ainda que os usuários podem entrar em contato por telefone através do Disque 135, que funciona de segunda a sábado, das sete da manhã às dez da noite. Em maio de 2022, a greve de peritos médicos do INSS durou quase 50 dias, ampliando a fila e o tempo de espera para quem depende do benefício.