O Jornal Ouvidor assistiu, no Grupo Cine Santa Isabel, o filme “Robô Selvagem”. De classificação indicativa livre para todas as idades, é produzida pela Dreamworks, traz o roteiro de Chris Sanders, com dublagem que reúne atores como Rodrigo Lombardi e Elina de Souza. Mas, o que o público pode esperar do filme?
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A resposta é: uma surpresa agradável! Em meio às 1h42 de trama, o telespectador acompanha a robô inteligente “Rozzum”, produzida em massa com objetivo de ser uma assistente completa – uma espécie de ‘Alexa’ – para todos os humanos.
No entanto, a estória de Rozzum começa após um acidente com um navio de carga – e na queda de diversos exemplares no mar – no meio de uma ilha desabitada. Formada por códigos, a única sobrevivente ativa seus sistemas e agora busca seu primeiro contato com qualquer sinal de vida, ou seja, os animais.
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O filme traz, logo em seus primeiros momentos, a clássica narrativa do ‘Patinho Feio’, em meio às convivências de Roz com o mundo selvagem e a rejeição – por ser considerada ‘estranha’ por todos os seres. Ela é danificada, violada, roubada e quebrada, mas não desiste de sua única função programada: cumprir tarefas.
E é em decorrência do desprezo e humilhação que, por acidente, atinge diretamente uma família de gansos, com exceção de uma única vida: um filhote. Agora com o chamado “Bico-vivo” – apelidado após reconhecimento da robô -, Roz se vê em um impasse entre voltar para a empresa ou continuar com o filhote em seu encalço.
Perdida pela integração entre códigos e animais, conhece Astuto, uma raposa esperta que vê na ingenuidade de Roz a chance de garantir uma mudança de vida. Contudo, a vida de Bico-vivo faz com que o pensamento da raposa mude, diante das humilhações e a convivência com Roz. Juntos, têm uma única tarefa: cuidar do pequeno ganso e deixá-lo criar asas até o inverno – para que continue vivo.
O longa-metragem mostra, ao longo de toda a narrativa, reflexões importantes e válidas também para a convivência humana. De maneira lúdica, faz referências aos aspectos do preconceito, rejeição e desprezo. Mesmo com todos os motivos para se vingar da vida selvagem e retornar à vida engessada, Roz mantém firme em busca de seu propósito.
Além disso, uma outra lição importante é retratada no filme: a importância de um ‘eu te amo’, e como a vida é curta para deixar de lado os verdadeiros sentimentos.
Diante da trama, recomendamos o filme ‘Robô Selvagem’, e também alertamos para que leve lenços, pois a carga emocional pode despertar os sentimentos guardados pelo telespectador. Portanto, a experiência somada ao conforto do Grupo Cine Santa Isabel, favoreceu a recepção do longa.
Em Santa Isabel, as sessões seguem neste final de semana (26 e 27), com ingressos disponíveis também pelo site oficial: clique aqui para garantir seu lugar.