Foi um susto. Camila da Silva Ferreira, 27, ainda estava entrando no quarto mês de gestação, quando no último dia 17 de maio, após sentir um mal estar, procurou atendimento médico. Ela não imaginava, e nem os médicos souberam explicar, mas Camila estava em trabalho de parto. Rebecah que deveria ter nascido agora em setembro, veio ao mundo pesando 400 gramas e com apenas 5% de chance de vida.
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A caçula é quarta filha de Camila e Matheus Ferreira Neto, 28. A mãe conta que só descobriu que estava em trabalho de parto, ao procurar atendimento médico no posto de saúde de Igaratá: “Antes eu fui em Santa Isabel e uma médica me disse que eu estava apenas com cólica, então eu voltei para casa, mas na sequência fui ao posto médico em Igaratá. Ao notar que eu estava com dilatação, o médico me encaminhou imediatamente para o Hospital São Francisco de Assis em Jacareí. Ao chegar lá minha bolsa rompeu e iniciou-se então uma longa luta pela vida da minha bebê”, conta.
Embora tenha dado entrada na unidade dia 17/05, Camila só foi dar à luz quatro dias depois. A espera se fazia necessária, pois tão prematuro, o feto ainda não tinha os pulmões plenamente formado. “Ela só tinha 5% de chance de sobreviver, enquanto os médicos aplicavam injeção em mim, para ajudar na formação do pulmão dela, pegamos uma infecção e então a equipe resolveu induzir o parto”, explicou.
O parto foi normal, Camila já não sentia mais dores e nem contrações, então a equipe teve que realizar manobras que pudessem ajudar no nascimento. Uma outra equipe já estava preparada e então levaram o bebê para a UTI pediátrica, onde ela foi entubada. “Os médicos não têm explicação para o que aconteceu, me questionaram se eu tive algum problema nos três primeiros meses, mas não tive nada. Ela simplesmente quis nascer”, diz a mãe. Camila já teve outras três meninas, todas nasceram com 40 semanas de gestação.
Rebecah tem um segundo nome que muito a representa, Zoe, o significado da palavra vida. A nova cidadã Igarataense, só deve ir para casa no fim de outubro, mas já é considera um milagre. “Ela não ficou com nenhuma sequela, apenas uma displasia no pulmão por ser tão prematuro, mas os pediatras já disseram que com o tempo pode melhorar”, finaliza Camila.
Meu Deus, realmente um milagre para ser testemunhado.
snaptube
Um baita milagre 😉
Obrigado por nos acompanhar, Vanessa!!!