Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) indicam que no primeiro trimestre deste ano Arujá e Santa Isabel apresentaram altas significativas nos roubos e furtos de veículos se comparado ao mesmo período do ano passado. Só em Arujá a alta em roubos desta natureza foi de 39% enquanto em Santa Isabel o aumento foi de 98%.
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Os dados oficiais apontam que de janeiro a março deste ano Arujá registrou 32 roubos de veículos, enquanto no mesmo período do ano passado foram 23. Já em Santa Isabel, a cidade registrou oito casos no primeiro trimestre do ano passado e neste ano, a cidade fechou março com 15 ocorrência de crimes desta natureza.
No percentual de furtos de veículos os números são ainda maiores. Os dez casos registrados em Santa Isabel no primeiro trimestre deste ano representam uma alta de 25% comparado aos oito furtos registrados entre janeiro e março de 2022. Na vizinha Arujá, a alta foi de 23% com 42 casos registrados neste ano, contra 34 no ano passado. Nas estatísticas, Igaratá também apresenta alta nos furtos de veículos, só neste ano foram cinco casos registrados contra dois nos três primeiros meses do ano passado.
Para a Polícia Militar os indicadores estão dentro da média do que era esperado, principalmente após o fim das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, onde a circulação de pessoas pelas ruas aumentaram o que provocou aumento inclusive na circulação de veículos nas vias.
O Capitão da Polícia Militar de Arujá e Santa Isabel, Anderson Pelegrine explica que naturalmente na medida em que a circulação de pessoas pelas ruas aumentou, consequentemente as ocorrências criminais também. “Isso não significa que os casos estão fora de controle, pois a PM segue com suas operações de combate a essa criminalidade através do projeto muralha, no qual as câmeras de segurança, tanto de Arujá quanto de Santa Isabel, estão integradas ao sistema inteligente do governo do Estado, o Detecta”, disse.
O Capitão explica ainda que muito dos casos até são solucionados, mas como houve o registro o fato não deixa de existir apenas por que houve a prisão ou encontro do bem furtado ou roubado: “Em algumas das operações que realizamos até identificamos e prendemos os autores de roubos e furtos de veículos, mas isso não apaga a ocorrência que já foi registrada lá atrás. Se contar que ainda lidamos com os casos em que o motorista estaciona o carro em uma rua esquece aonde parou e acaba achando que teve o bem furtado, mas na verdade foi só um mal entendido, mas aí não tem como dar baixa no boletim uma vez que ele já foi registrado”, disse.
Ainda de acordo com Anderson Pelegrine as cidades terão aumento do seu efetivo principalmente por meio da implantação da atividade delegada que aumentará em um terço o efetivo policial de Arujá e Santa Isabel.