O cadastro de pessoas desaparecidas passou a vigorar no fim do último mês. A plataforma, disponível no site da prefeitura de Arujá, busca dar mais agilidade as buscas e pôr fim a aflição de famílias que procuram por algum parente ou amigo que esteja desaparecido. Só neste ano, a Polícia Civil de Arujá registrou 25 boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas na cidade, uma média de dois casos por mês.
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A ferramenta foi instituída por meio de um projeto de Lei nº 3.011/2018, de autoria do presidente da Câmara, Abelzinho Larini (PL). O objetivo é reunir e padronizar informações das pessoas declaradas desaparecidas em Arujá. Com o cadastro devidamente efetuado, as informações passam a ser compartilhadas em sites públicos, redes sociais e por meio de links em páginas de parceiros, focando no auxílio e agilização nas buscas.
Feito o cadastro, a equipe da Guarda Civil Municipal (GCM) avalia o preenchimento dos dados e se estiver tudo de acordo, as informações, da pessoa desaparecida, são compartilhadas com as equipes de segurança da cidade, a fim de agilizar as buscas.
“É uma iniciativa essencial, que vem com o objetivo principal de dar apoio às famílias afetadas por esse drama”, explicou Abelzinho. O Presidente reforça ainda que tudo isso é uma inovação, e que deve ser levada muito à sério, pois funciona como ferramenta de análise de dados, que além de ajudar a elucidar os desaparecimentos ocorridos na cidade e inclusive as circunstâncias em que eles ocorreram.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, nenhum morador ainda utilizou a ferramenta. Dos 25 boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas registrados na delegacia de polícia de Arujá, 16 pessoas já foram encontradas. Desaparecimento de pessoas, também pode ser registrado pela internet, por meio da delegacia eletrônica. O site da Secretaria de Segurança Pública – SSP também dispõe de um formulário para cadastro de pessoas desaparecidas.