No Pé do Ouvido

por Redação

Os bastidores da política regional, no Pé do Ouvido.

No Pé do Ouvido desta semana, tem gente que não sai de cima do muro, mas enquanto isso tem muro prestes a cair em Arujá. Em Igaratá, profissionais da educação estão revoltados com uma psicóloga da rede municipal que de acordo com eles tem desrespeitados alunos e professores. Enquanto isso em Santa Isabel, assessoria de imprensa está investindo em nova linguagem de comunicação que tem seus prós e contras.

ARUJA

MURO – Uma moradora da Av. dos Expedicionários reclamou nesta semana, pelo WhatsApp do Jornal Ouvidor, que o muro de sustentação da via está cedendo colocando a vida dela e dos filhos em risco.

MURO 2 – O vereador Vinícius Pateta (REDE) chegou a mandar requerimento para o Executivo solicitando medidas emergenciais. Em nota, a Prefeitura informa que o muro está em um local particular e a Defesa Civil deve fazer uma visita no local para avaliar os riscos.

ATRASADO – Em resposta ao questionamento da reportagem, da semana passada, a Secretaria de Educação de Arujá disse que, durante a vistoria surpresa do Tribunal de Contas nas escolas, foram feitos alguns apontamentos em relação à manutenção dos prédios, “mas 90% já foi solucionado e informado ao TCE-SP”, garante a Pasta.

AUMENTO – Diferente de outros municípios, Arujá aprovou ontem, em sessão extraordinária do legislativo, o aumento do salário dos agentes comunitários de saúde e de endemias. Os trabalhadores comemoraram o reconhecimento pelo trabalho prestado durante a pandemia.

IGARATA

FECHADO – Na última semana, o bar estabelecido no centro da cidade, que vinha causando reclamações constantes da vizinhança há quase um ano, finalmente encerrou as suas atividades naquele local. No último ato, uma briga generalizada em frente ao estabelecimento, onde até mesmo mulheres seminuas se estapeavam pela rua foi gravada e enviada ao Ministério Público, que teria cobrado da Prefeitura de Igaratá ações efetivas para solucionar o problema.

BRONCA – Mas a bronca dos moradores com a atuação da Prefeitura, que classificam de omissa no caso, persiste. Falam abertamente que só houve solução porque procuraram o Ministério Público, e que este sim, tomou as devidas providências.

CONSULTA – A Prefeitura abriu consulta pública sobre a minuta de um projeto de lei que dispõe sobre o uso e ocupação de áreas públicas para fins de exercício de atividade econômica, mediante permissão de uso. Na prática o projeto tem por objetivo estabelecer regras para a ocupação e utilização de área pública urbana por equipamentos urbanos do tipo quiosque, trailer ou similares e banca de venda de jornais e revistas.

CONSULTA 2 – A consulta pública ao projeto não é nenhum ato democrático voluntário da Prefeitura, mas o cumprimento de uma obrigação que está contida no Estatuto da Cidade, ou seja, se quiser disciplinar o assunto, tem que ouvir a população primeiramente.

CONSULTA 3 – Depois de ouvida a população, as sugestões podem ou não serem incorporadas ao texto e depois encaminhadas para a apreciação da Câmara Municipal. Com a lei a Prefeitura poderá realizar chamamento público e credenciar os interessados que queiram instalar quiosques, trailer ou bancas em espaços públicos.

RECLAMAÇÃO – A minuta da Lei prevê também o chamamento de interessados para eventos públicos. Essa é uma reclamação constante de comerciantes da cidade, que reclamam que não estão tendo oportunidades nos eventos públicos.

RECLAMAÇÃO 2 – A alegação é que nos últimos eventos ocorridos por exemplo na Praça 30 de dezembro, só havia comerciantes com food truck, todos de fora, que lucraram e foram embora e ninguém sabe quanto pagaram ou se pagaram alguma coisa para a Prefeitura. A bronca está transmitida.

VANTAGEM – Na minuta da Prefeitura, quem levar a melhor no chamamento poderá celebrar um contrato de cinco anos, que pode ser renovado por mais cinco. Serão critérios de desempate o exercício nos últimos 2 anos de comercialização de alimentos em espaços públicos, o que dá vantagem para quem já está nos pontos, quem der o maior valor e quem residir em Igaratá.

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO – Em “off” o que se comenta é que a intenção principal é locar vários espaços para serem instalados no calçadão que será implantado com recursos do MIT no terreno da antiga creche que foi demolida.

PRESENTÃO – A contratação de uma banca de advogados pela Prefeitura de Igaratá, no valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) por doze meses, (isso mesmo!) está chamando a atenção do Tribunal de Contas, que já apontou a sua lupa para a contratação milionária.

PRESENTÃO 2 – Segundo o Tribunal de Contas, entre as irregularidades na contratação há ausência de declaração de existência de recursos e a não realização de orçamento estimativo, de forma que justifique os preços avençados e sua compatibilidade com os praticados no mercado. A Prefeitura está no prazo para justificar.

FURTO – Nesta semana, dois ex-prefeitos de Igaratá descobriram que possuem mais algo em comum, além do cargo que ocuparam. Ambos foram vítimas de furto de animais na zona rural.

FURTO 2 – Além dos ex-prefeitos, esse é o tipo de crime que tem feito vítimas, principalmente na zona rural. Uma das atitudes que a população precisa ter para reagir aos bandidos é registrar esse tipo de ocorrência. A polícia trabalha com estatística e se não há ocorrência, parece que tudo está bem, quando na verdade está péssimo.

PSICOCHATA – Uma psicóloga contratada pela Prefeitura de Igaratá para atuar junto à rede municipal de ensino chegou à insólita conclusão que o problema da Escola Irmã Paula são os professores e, por essa razão, deixaria de atuar na unidade educacional, não atendendo nem alunos, nem professores.

PSICOCHATA 2 – Depois de trabalharem por dois anos através de redes sociais, atuando com os próprios celulares, atendendo os estudantes em qualquer horário e vendo o salário minguando cada vez mais, o que os professores esperavam é um mínimo de reconhecimento e respeito e não uma agressiva análise primitiva da psicóloga.

PSICOCHATA -2 – Revoltados, os experientes professores que atuam em uma das melhores unidades de ensino da região, fazem questão que a secretaria municipal de Educação substitua a psicóloga e planejam consultar juristas visando classificar a opinião da psicóloga como assédio moral. Além disso pretendem denunciar a psicóloga, no Conselho Regional de Psicologia.

SANTA ISABEL

BLOGUEIRINHO – A comunicação da prefeitura de Santa Isabel está investindo em um novo modelo de abordagem, no estilo: “desenrola, bate e joga de ladinho”. A ideia é tentar angariar engajamento com humor, pode ser que dê certo! Ou vire um problema danado!

DESINFORMADO – O problema de dedicar tempo reinventando a comunicação, criando “memes” e dancinha é que o básico continua deixando a desejar. Esta semana, ao ser questionado sobre o Programa de Demissão Voluntária a assessoria de imprensa da prefeitura respondeu que o Projeto era do Vereador Anderson Cueca. Imagina um vereador sozinho, definir o rumo dos servidores do Executivo? Virou prefeito? Veremos!

REFORMA – Os vereadores elogiaram o Programa de Demissão Voluntária que é muito bom! “O problema é que sai prefeito e entra prefeito e não tem um com coragem de fazer a reforma administrativa que Santa Isabel precisa”, disse Luizão Arquiteto.

MUDINHO – O Vereador Zé da Mula ficou chateado com a crítica de semana passada, referente ao caso dele usar a Tribuna para criticar a Santa Casa de Santa Isabel antes de conversar com a entidade. Segundo o parlamentar, não é obrigação dele conversar com o diretor da Santa Casa antes de degradar a instituição publicamente. O negócio dele é receber a reclamação do povo e re-reclamar na tribuna, sem ouvir todos os lados e sem buscar soluções.

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