No Pé do Ouvido

edição 1.447
Os bastidores da política regional, no Pé do Ouvido.

Confira os destaques do Pé do Ouvido da edição 1.463 do Jornal Ouvidor. Fique por dentro dos bastidores da região.

Igaratá

CARNAVAL – Sem maiores incidentes, o Carnaval de Igaratá, que apostou na fórmula de shows com palco fixo e banda foi, segundo os foliões, aquela coisa que se não comprometeu, muito menos empolgou. As cidades vizinhas como Santa Isabel, Guararema e Nazaré Paulista por exemplo, que apostaram na realização da festa de carnaval com blocos de rua e marchinhas, bombaram.

INFORMAÇÃO – O vereador Ursão usou as redes sociais para reclamar mais uma vez que apresentou um requerimento de informações para o Prefeito e que submetido a votação foi rejeitado pela bancada do Prefeito, que é formada pela maioria dos vereadores. Até aí nenhuma novidade. Não foi o primeiro e nem vai ser o último.

INFORMAÇÃO 2 – Fazer requerimento de informações é o mínimo que espera de um vereador, por excelência, o fiscal eleito pelo povo. Tirando de lado a falta de autonomia dos vereadores de situação, que demonstram não ter sequer coragem de aprovar um mero requerimento para não contrariar o Prefeito, ao rejeitarem este tipo de requerimento, também contribuem para esvaziar a própria atividade do vereador.

INÚTEIS – Isto porque, ao ter o seu requerimento apresentado como vereador e rejeitado, Ursão, como cidadão, pode apresentar o mesmíssimo requerimento, diretamente ao Prefeito, que este tem obrigatoriamente que responder, conforme a lei de acesso à informação no prazo de 20 dias. Depois quando ouvem que vereador não serve para nada, ficam bravos. Mas colaboram para isto!

NA JUSTIÇA – A história do cancelamento do alvará da farmácia comunitária em Igaratá pela Prefeitura foi judicializada. Parece brincadeira, mas este é um exemplo mais do que claro, de que para fazer o bem, sem receber nada em troca, não basta somente boa vontade e ação. Primeiro tem que ter muita paciência para vencer o monstro da burocracia e seus mentores, que não faz e também não deixa fazer.

DEU NA MESMA – A Justiça no final do ano passado determinou que a Prefeitura extinguisse todos os cargos comissionados existentes na Prefeitura. A decisão judicial foi cumprida assim, um projeto de lei, extinguiu os setenta cargos comissionados e no mesmo projeto, outros setenta cargos comissionados foram criados. De diferente apenas os nomes dos cargos.

DESRESPEITO – Mas, quando se pensa que a avacalhação como a forma que a decisão judicial foi supostamente cumprida parou por aí, veio mais novidades. Quiseram economizar até mesmo no número de portarias. Na mesma portaria assinada pelo Prefeito, teve a exoneração do servidor comissionado do cargo extinto e a nomeação no novo cargo comissionado criado. Desta vez nem os nomes foram diferentes e a verdadeira intenção, totalmente escancarada.

NEPOTISMO – E dentre os nomes do pessoal que foram nomeados em cargos de confiança do Prefeito, pelo menos em um caso, o parentesco por afinidade com o Prefeito e o vice-Prefeito é evidente. E até onde se sabe o Prefeito nomear parente em cargo comissionado atende pelo nome de nepotismo. Aliás, o tão famoso e famigerado nepotismo!

NEM PASTEL – Depois do reajuste que não paga nem um “pastel” de R$ 9,07 no valor do vale alimentação dos servidores, a espera fica agora pelo reajuste no valor dos salários. Alguns servidores acionaram o sindicato para reivindicar no mínimo 6,97%, que foi o percentual de reajuste do salário mínimo neste ano.

SANTA ISABEL

IRRITADO – Um cidadão irritou o vereador Jorginho Capoeira ao conseguir, gratuitamente, raspadinha de asfalto para uma rua no Eldorado que carece de uma pavimentação mais segura. Mais do que isso: conseguiu o apoio da Prefeitura para transportar o produto e espalhá-lo na via em cuja proximidade está a residência do vereador.

INDIGNADO – Indignado Jorginho Capoeira foi às redes sociais criticar não só o cidadão que conseguiu a doação, mas também a própria administração municipal que, a seu ver, não deveria prestigiar quem “não é nada e nem está alinhado com o Governo”.

TÁ FÁCIL – Pensando desse jeito não é difícil entender porque o povo critica os vereadores. Além de não mostrar o trabalho que fazem, criticam quem o faz. Segundo moradores da rua beneficiada com a raspadinha, por diversas vezes foi solicitado ao Vereador que conseguisse melhorias para a via, “e ele não fez nada”.

VAI-VAI – Não é escola de samba. É o ritmo das eleições em Santa Isabel. Os candidatos a prefeito estão saindo da toca e colocando os seus blocos na rua. Kadu abriu escritório no 13 de Maio e tem na porta uma fila de três partidos (Avante; Cidadania e até o PSD). Mas pelo que foi visto ontem, com a visita do Glauco Vicente ao Kadu, pode ser que o local se transforme em um ninho tucano (PSDB).

DOSE DUPLA – Chinchilla, por sua vez, já definiu a abertura de dois escritórios para assegurar presença em mais lugares da cidade, inclusive na zona rural. Alencar também já está recolhido a seu quartel articulando suas estratégias para a campanha que começa em breve. Luizão já se organiza com seu séquito. O único que ainda não se dispôs a mostrar o rosto é o Clebão. Há rumores que está lhe faltando alguns degraus do partido.

NÃO VAI – O ex-presidente Bolsonaro jogou um balde de gelo na conversa de que o PSD iria entra na eleição na mesma chapa do PL. Essa semana, em meio aos transtornos provocados pela operação Tempus Veritas, Bolsonaro afirmou que “em nenhuma hipótese o seu partido vai se alinhar ao de Gilberto Kassab”.

TRISTES – Alguns vereadores estão descontentes com o presidente do Legislativo. Segundo eles, Van do Negavam não está cumprindo uma parte dos que havia sido combinado antes das eleições para a mesa da Câmara. Já tem alguns falando em boicote. Entretanto Van garante que tudo tem o seu tempo e que nada faltará na hora certa!

PALCO – Embora tenham reconhecido a qualidade do carnaval montado na praça Fernando Lopes, alguns comerciantes criticaram o local onde o palco foi montado. Segundo eles a posição do palanque tornou impossível qualquer diálogo em seus estabelecimentos. Fora isso estão contentes com o resultado financeiro obtido com a festa.

SEM RESPOSTA – Após a matéria veiculada na edição passada do Ouvidor “Empresas de transporte acusam associação de calote”, nada mudou para os principais interessados em saber o que a AETUSI fará com os valores repassados a ela, pela Prefeitura. Até hoje os empresários aguardam uma resposta oficial tanto da associação quanto da própria Prefeitura que não respondeu a denúncia encaminhada via ouvidoria municipal.

SEM DINHEIRO – A associação já afirmou que está com os valores guardados em um caixa da AETUSI e que não se negou a pagar ninguém, mas até agora os valores não foram repassados para os empresários que precisam dos recursos para cobrirem os custos que tiveram com no segundo semestre do ano passado com o transporte de estudantes universitários da cidade que para estavam conveniados com a associação para obterem, da Prefeitura, o subsídio no transporte, que lhes é garantido por lei. Aguardemos!

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