Aparentemente são acessos que estão nos pontos cegos da cidade, mas quem utiliza estes ‘corta caminhos’, reclama da insegurança e diz ter medo. Estes são os temidos escadões de Arujá que se encontram no centro e também, localizados no centro e em bairros distantes.
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Muitos moradores e trabalhadores usam acessos para encurtar caminho e economizar tempo, mas tal manobra pode ser arriscada. Após receber as reclamações por seu WhatsApp, o Jornal Ouvidor visitou alguns escadões de Arujá, e a realidade de um para o outro, muda completamente.
No bairro Jardim Rincão, por exemplo, existem três escadões que ligam as ruas Caracas com a Rua Espanha, e que dão acesso ao cemitério mais antigo da cidade. Lá, é possível notar muito entulho, mato alto, postes de iluminação ainda acesos mesmo durante o dia, e a calçada quebrada levando ainda mais perigo para quem se arrisca a transitar pelo local. Dos três escadões situados no bairro Jardim Rincão, o que fica ao lado do Ginásio de Esportes está em bom estado de conservação.
Outro lugar que gera reclamações, é o escadão do centro da cidade que fica ao lado do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) e que dá acesso também, ao Hospital Ipiranga. Quem o usa relata medo, insegurança, e diz que o espaço é ponto de usuários de drogas, além de ser alvo de assaltantes devido a passagem erma, principalmente durante as noites e madrugadas.
O escadão na rua Maranhão, também no centro de Arujá, ao lado da Secretaria de Esportes, frequentemente é possível encontrar diversos pinos utilizados para armazenar cocaína. A narrativa é de quem utiliza o espaço diariamente.
De acordo com uma mulher que passava no local, e que não quis se identificar por medo de represálias, por muitas vezes ela topou com usuários de drogas no escadão. “A grande maioria são jovens, e já pude notar que entre eles tem estudantes que ao invés de estarem na escola, estão utilizando entorpecentes”, reclama.
O Capitão da Polícia Militar de Arujá e Santa Isabel, Anderson Pelegrine, que diz que são feitas várias operações durante o período noturno no combate ao tráfico, essas operações são feitas em diversos pontos da cidade, inclusive nos escadões mencionados. “É um combate conjunto entre a Polícia Militar e a GCM e claro, a participação da comunidade em denunciar é fundamental”, conclui Pelegrine.
Até a publicação desta matéria, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Arujá não respondeu aos questionamentos da reportagem.