O Ministério da Saúde relançou nesta segunda-feira, 20/03, o Programa Mais Médicos. Criado em 2013, na gestão da então presidente Dilma Rousseff, o programa sofreu alterações nos últimos anos e passa a ser retomado agora na gestão do presidente Luís Inácio Lula da Silva, com o mesmo objetivo do passado, ampliar o número de profissionais da saúde em áreas distantes do perímetro urbano e com foco principalmente no interior do Brasil.
O programa foi rebatizado com o nome Mais Médico para o Brasil, e de acordo com o governo federal, deve priorizar não só a contratação de médicos brasileiros, mas também de outros profissionais da saúde como dentistas, enfermeiros e até assistentes sociais.
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Além do presidente Lula, a ministra da Saúde, Nísia Trindade esteve na cerimônia ocorrida no Palácio do Planalto. Ambos ressaltaram que o objetivo principal do programa, será ampliar o número de profissionais de saúde em áreas de baixo desenvolvimento econômico e no interior do país.
De acordo com o governo, a iniciativa vai ampliar o acesso ao atendimento médico no país, principalmente nas regiões de extrema pobreza e vazios assistenciais.
No último sábado (18), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, escreveu no Twitter que além de ampliar o número de profissionais da saúde, o programa vai melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS), com investimentos em construção e reforma de unidades básicas.
Na mesma publicação, Pimenta lembrou que o programa, criado pela então presidente Dilma Rousseff, “chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros. “O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”, acrescentou. No novo formato, a expectativa é que sejam anunciados incentivos de permanência dos profissionais nos municípios.
Prioridade serão médicos brasileiros
Em seu discurso, o presidente Lula ressaltou que os editais para convocação dos programas mais médicos darão prioridade aos médicos brasileiros, formados ou não no Brasil, mas o mesmo afirmou que o programa poderá sim contratar médicos estrangeiros.
A ministra Nísia explicou que o programa visa contratar no momento inicial 15 mil médicos, sendo que 10 mil será por meio de contrapartida de financiamento dos municípios que aderirem ao Mais Médicos.
O governo informou ainda que o edital de convocação para os 5 mil postos já abertos, deverá ser publicado ainda nesta semana.
*Com informações da Agência Brasil e Portal de Notícia G1.