GCM no combate a violência doméstica

GCM de Arujá acompanha mais de 160 mulheres vítimas de violência doméstica no município. Botão Maria da Penha já resultou em 37 prisões de agressores

Mais do que atuar no patrulhamento ostensivo das ruas e bairros de Arujá, a Guarda Civil Municipal (GCM) adquiriu, nos últimos anos, um papel importantíssimo na defesa e proteção da mulher vítima da violência. O órgão é hoje, o principal responsável pelo acompanhamento de 164 vítimas de violência doméstica no município.

Cabe a GCM o acompanhamento de mulheres que denunciaram seus agressores e estão hoje protegidas por medidas judiciais. Essas medidas protetivas impedem que os agressores, se aproximem de suas vítimas até que o caso seja devidamente julgado. Se a medida for descumprida, o agressor pode ser preso imediatamente.

Todas às vítimas assistidas pelo Programa Maria da Penha de Arujá, são cadastradas junto a secretaria Municipal de Segurança Pública e passam a ser acompanhadas pela Pasta, por meio de visitas e entrevistas feitas pelos agentes da GCM. Essas mulheres tem a disposição o Botão Maria da Penha que pode ser acionado sempre que acharem que estão em situação de perigo.

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Implantado em dezembro de 2018, o Botão Maria da Penha garantiu a GCM até aqui, a atuação eficaz no cumprimento das medidas protetivas. “Através de um simples acionamento, a nossa equipe identifica a localização da vítima e se desloca imediatamente até lá!”, explica o secretário de Segurança Pública de Arujá, Washington Luís Beolchi Adami, acrescentando que 37 agressores que descumpriram medidas judiciais foram presos em flagrante.

Adami, ressalta ainda que a GCM também oferece suporte às vítimas de violência doméstica através de orientação e palestras preventivas por meio do Programa Patrulha Maria da Penha. Segundo ele a Guarda Municipal implementará ainda mais a proteção das mulheres com um novo programa que está sendo desenvolvido, o “Patrulha Maria da Penha vai à Escola”. – Em parceria com a Educação conseguiremos fechar ainda mais o ciclo da violência contra a mulher”, conclui o Secretário.

Como funciona a medida protetiva?

Responsável pela coordenação da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Arujá, a delegada Dra. Vanessa Torres de Azevedo Chagas explica que a medida protetiva, é uma ordem judicial concedida com a finalidade de proteger a mulher que esteja em situação de risco, como forma de preservar a sua integridade e saúde física, mental e psicológica.

– Alguns acham que o afastamento precisa ser só físico, mas não! O descumprimento desta medida, pode ser considerado até se o agressor tentar contato por meio de ligações, mensagens de texto, e-mails ou até se o mesmo tentar obter informações da vítima com os seus familiares”, explica Dra. Vanessa.

Reportagem Bruno Martins

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