Moradores da Avenida D, no Bairro Parque Rodrigo Barreto, em Arujá, reclamam dos pancadões que há um bom tempo tem ocorrido todos os finais de semana, no local, perturbando o sossego e gerando transtorno às famílias que ali vivem. “Ligamos na GCM e eles dizem que essa responsabilidade é da PM e quando ligamos para a polícia eles prometem que vão vir na hora, mas nunca aparecem”, lamentam.
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Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM) de Arujá, nos últimos 12 meses, a corporação atendeu um total de 18 ocorrências, relacionadas a perturbação de sossego, todas na Avenida D. Já os moradores contestam afirmando serem raras as vezes que a Guarda passa pelo bairro, principalmente quando ocorrem o fluxo e os pancadões, sempre de quinta a domingo, a partir das 20h, até o varar da madrugada.
O instrutor de Trânsito, e morador na Avenida D, Ângelo Márcio, de 47 anos, reclama que nem mesmo o direito de ir e vir é garantido, quando a bagunça começa. “Se eu saio de casa não consigo voltar porque os acessos estão bloqueados. São barulhos de motos, carros, pessoal fazendo ‘racha’ e todos nós temos que conviver com isso sem poder falar nada”, diz.
Keliane Silva, tem 27 anos, e também passa pela mesma situação. Na noite de natal, 25 de dezembro, os festejos dela e de outras famílias ficaram comprometidos diante da tamanha baderna que se formou no bairro. Nos vídeos que ela e outros moradores gravaram, é possível ver motoqueiros andando sem capacete, passando com suas motos em cima do canteiro central, uma disputa de som alto entre carros e os estampidos barulhentos dos escapamentos das motos.
“A gente já não sabe mais a quem recorrer para conseguir dar um basta nisso. Nossos idosos sofrem, nossas crianças, e aqui temos um grupo de crianças autistas que sofrem todas as noites com esse barulho infernal. Só queremos uma atenção das autoridades para isso”, pedem.
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A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, (SSP), disse em nota que a Polícia Militar recebeu denúncia sobre pancadão em Arujá, no entanto, não revela se trata do mesmo endereço citado na reportagem.
A nota ainda acrescenta, que a Polícia Militar de Arujá atua em conjunto com outros órgãos de segurança, como por exemplo, a própria GCM, no combate à criminalidade. Ainda de acordo com a SSP, a GCM também possui poder de autuação contra crimes desta natureza.
A GCM de Arujá informou que em todas as autuações, contra perturbação de sossego, orienta e notifica os responsáveis pelo som alto e que a Pasta atende a todas as denúncias que chegam em sua central, sejam elas anônimas ou não.