A semana foi de denúncias e protestos envolvendo a secretaria de Educação de Igaratá. Mochilas compradas há meses pela prefeitura, e que deveriam ser distribuídas aos alunos da rede municipal, foram encontradas estocadas nos almoxarifados das escolas de Igaratá. Já nas salas de aula, vestidos de preto, em um manifesto pacífico, professores cobram da administração municipal melhorias para a categoria, além do reajuste salarial que não lhes foi concedido.
Veja Também
- TJ Cancela Leis em Igaratá e pode provocar demissões na Prefeitura
- Igaratá tem mais de dez mil moradores, aponta IBGE
- Clebão do Posto garante ter aval do PL para ser o candidato em 2024
Em visita as escolas Igaratá, na última quarta-feira, 16, os vereadores Albert Luiz de Castro, Gabriel Prianti e Silvio Jorge foram exclusivamente para apurar uma denúncia envolvendo o armazenamento de mochilas que deveriam ter sido distribuída aos alunos: “Quando chegamos, em todas as escolas que visitamos, constatamos que os materiais, comprados há mais de três meses pela Prefeitura, estavam estocados em pilhas de caixas”, disse o vereador Gabriel.
Ao todo a prefeitura de Igaratá adquiriu 1.770 mochilas da empresa Ademar Ramos Barbosa – ME, que tem sede no Bairro Jd. Novo Éden em Santa Isabel. Foram 820 mochilas pequenas e 950 mochilas grandes pelo valor total de R$75.000,00 com contrato assinado em 31 de março deste ano. “O duro é ver que as aulas já retornaram estamos a menos de quatro meses do fim do ano letivo e a Educação não entregou ainda esse importante material aos alunos”, ressaltam os vereadores.
Na última quinta-feira, 17, os parlamentares foram até a promotoria de justiça em Santa Isabel onde protocolaram uma denúncia junto ao Ministério Público, a fim de que o órgão fiscalize as compras realizadas pela secretaria de Educação de Igaratá e pressione a Pasta a entregar, antes do fim do ano letivo, as mochilas aos estudantes da rede municipal.
Educadores protestam contra o silêncio
“Na última reunião do Fundeb, a secretaria de Educação apresentou um gasto de
Ao todo, a rede municipal de Igaratá possui cerca de 170 educadores sendo que 80% são concursados e outros 20% contratados via CLT. O piso da categoria, de acordo com o sindicato, está em R$3.845,00, mas o salário dos educadores de Igaratá está defasado em aproximadamente R$500,00: “A secretaria de Educação já disse que não vai conseguir arcar com esse reajuste, pois estourou o limite de 70% que a Pasta pode ter de gastos com o orçamento público. Nosso protesto continuará pacífico, até que eles nos deem uma resposta”, disse.
Sobre o protesto dos educadores, a Pasta informou que