Crimes conjugais marcam a semana

Crimes ocorreram nos bairros Jd. Novo Éden e Acácias. Polícia Militar atendeu as ocorrências e um homem foi preso

crimes conjugais
Homem teve mais de 70% do corpo queimado após tentar chantagear ex-mulher e atear fogo contra si próprio por não aceitar o fim do relacionamento.

Nesta semana a Polícia Militar atendeu dois casos em Santa Isabel envolvendo crimes conjugais. Em um deles, um que não aceitou o fim do relacionamento, ateou fogo no próprio corpo e teve que ser transferido, em estado gravíssimo, de helicóptero do Águia para hospital de queimados em São Paulo.

Foi notícia no Ouvidor

O primeiro caso ocorreu na noite de segunda-feira, 22, quando a PM se deslocou até o Bairro Jd. Novo Éden para atender ocorrência de violência doméstica da qual um homem, com duas facas na mão ameaçava matar a companheira que estava com o bebê no colo.

De acordo com a PM, o indivíduo L.A.R.G. não aceitou o fim do relacionamento. Ainda na rua, mesmo com a chegada dos policiais, o agressor não se limitou a cessar as ameaças. Os agentes tentaram a todo momento a convencê-lo de entregar as facas e se render.

Em um momento de distração do indivíduo um dos policiais fez uso da arma de choque (taser) utilizada em ações específicas pela corporação com intuito de imobilizar agressores.
No dia seguinte, dessa vez no Bairro Jd. Das Acácias um homem teve mais de 70% do corpo queimado, após atear fogo contra si próprio numa espécie de chantagem contra a ex-companheira. A mulher ainda tentou apagar as chamas e acabou sofrendo queimaduras leves.

O SAMU foi acionado para atender ocorrência e contou com apoio do Águia da Polícia Militar que transferiu o paciente para hospital de referência no Bairro Tatuapé em São Paulo.

A delegada Titular de Santa Isabel, Dra Regina Campanelli pontua a necessidade do trabalho integrado da rede de proteção no combate à violência doméstica: “Pelo histórico das duas ocorrências, ambas as vítimas, viviam dentro de um ciclo de violência, que com o passar do tempo se agravou. Assim, as mulheres necessitam de orientação e ajuda psicológica para conseguir se desvencilhar de seus agressores, o que mostra que o trabalho integrado da rede de proteção é importantíssimo para a diminuição do quadro estatístico de violência doméstica”, pontuou.

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