Na quarta-feira, 23/03, até a polícia militar foi acionada para acompanhar os trabalhos do legislativo igarataense. Tudo por conta dos Projetos de Lei 02/2022 e 02/2021 que versam sobre o aumento de salário ao Prefeito e o Vice, aos vereadores e o Presidente da Casa de Leis.
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O aumento de salário é comumente votado na legislação anterior, geralmente definido no último ano de mandato, quando se é possível projetar aspectos econômicos mais fidedignos, apesar das instabilidades provocadas pela pandemia e, mais recentemente, pela guerra na Ucrânia.
“É um absurdo que o aumento concedido ao cargo de prefeito e vice seja de 41% e de vereadores 30% e 35%. Nenhum trabalhador no Brasil recebe aumento nesta proporção. Por qual motivo deveríamos dar este benefício aos cargos políticos de Igaratá?”, questiona o vereador Gabriel Prianti.
Quem acompanhou a sessão ordinária da última quarta-feira, também considerou absurdo e as justificativas apresentadas pela situação e, em vaias generalizadas, demonstraram que não estavam convencidos. Por isso a PM foi acionada, a fim de conter os ânimos.
Apesar da pressão popular, os projetos foram aprovados graças aos votos favoráveis dos vereadores: André Jacinto (Coquinho), Fernando Copolla, Gilmar do Mercado, Gilliard Almeida e Juliano Galhardo.
Votos contrários de Albert Ursão, Gabriel Prianti e Silvio Jorge.