Caça aos bois

Fiscalização ainda procura por bois que estavam abandonados e desnutridos em Santa Isabel

Fiscalização ainda procura por bois que estavam abandonados e desnutridos em Santa Isabel. Imagens WhatsApp do Ouvidor

A Polícia Civil de Santa Isabel e os órgãos da região de defesa animal, continuam sem pistas do paradeiro das 10 reses que, segundo denúncias, eram vítimas de maus tratos em uma chácara no Jardim Canadá.

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Investigação da Polícia Civil indica o envolvimento de um comerciante como sendo o proprietário dos animais. O comerciante foi citado pela secretaria de meio ambiente, através de notificação postal por não ter sido encontrado nos endereços indicados por testemunhas. A reportagem do jornal esteve em busca de sua versão, não obtendo êxito em encontrá-lo pelos telefones indicados nas placas e redes sociais do local do evento, e nem mesmo no mercadinho no bairro Jardim das Acácias que, segundo indicações, é de sua propriedade.

Entenda o Caso

Convidados de uma festa de casamento que se realizava na chácara Recanto dos Pássaros, localizada no Jardim Canadá, ficaram incomodados com o cheiro que exalava de um local nas proximidades do evento. Ao verificar, constataram que cerca de 10 bois se encontravam confinados em um local sem as mínimas condições de higiene e alimentação.
Segundo testemunhas, sequer água havia para os animais esquálidos e desnutridos. A denúncia rapidamente difundida nas redes sociais, chegaram a diversos órgãos de defesa animal.

Foi notícia no Ouvidor

No dia seguinte ao evento, embora ponto facultativo nos órgãos oficiais, tanto o bem-estar animal de Santa Isabel quanto os fiscais da Polícia Militar Ambiental foram até o local, onde constataram que os animais já haviam sido removidos.
Com base nas fotografias e nos vídeos postados em redes sociais, uma veterinária do estado emitiu um auto de infração contra o proprietário do imóvel, que terá 30 dias para apresentar recursos e se explicar, ou pagar uma multa cujo valor ainda não foi estipulado pelos órgãos responsáveis.

A reportagem do jornal tentou ouvir o comerciante através dos telefones indicados por seus funcionários, mas sem êxito. O delegado Herb da delegacia de polícia de Santa Isabel, embora tenha dado acesso ao boletim de ocorrência, não soube informar se o comerciante já constituiu um advogado para atuar em sua defesa.

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