A bioeconomia, também chamada de economia verde, tem ganhado destaque globalmente, especialmente na última década. Ela envolve a produção de recursos biológicos renováveis e sua transformação em alimentos, rações, produtos de base biológica e bioenergia, gerando benefícios econômicos e sociais.
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A bioeconomia pode ser impulsionada tanto pela produção industrial quanto pela familiar. Um exemplo é a indústria de alimentos e cosméticos, que utiliza diversas espécies vegetais em suas linhas naturais, aproveitando cascas, resinas e frutos nativos de diferentes regiões do Brasil, obtidos por associações de trabalhadores rurais. No setor alimentício, destacam-se o açaí, cupuaçu, castanha-do-Brasil, pitanga, jabuticaba e cambuci, além de produtos de abelhas nativas sem ferrão. Outro setor promissor é o de biocombustíveis, com plantas nativas como babaçu, macaúba e pinhão-manso, que podem ser usadas na produção de biodiesel.
Estimular a bioeconomia pode trazer impactos econômicos, sociais e ambientais positivos, gerando crescimento e dignidade para muitas famílias em situação de vulnerabilidade. Porém, apesar do grande potencial, essa área ainda é pouco explorada em nossa região.
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O que falta para que nossas cidades adotem essa “tendência global” que é também uma vocação local? Nos próximos textos, apresentaremos possibilidades e casos de sucesso no Sudeste e em outras regiões do Brasil. Convidamos você a explorar conosco esse universo promissor. Até breve!