Assassinato em Santa Isabel

Matou o cunhado e tentou enganar a PM, homem foi preso em flagrante por homicídio e porte ilegal de arma

Família vivia em residência próximo a Rodovia Presidente Dutra.

Na última quinta-feira, 16/06, enquanto no centro de Santa Isabel famílias inteiras se reuniram na celebração de um feriado religioso, noutro canto da cidade um encontro terminou em morte. H. R. F. deu um tiro no rosto do próprio cunhado na cozinha de sua residência próxima à Rodovia Presidente Dutra.

A Polícia Militar foi acionada pelo filho da vítima que se afugentou da cena do crime, num motel. Ele contou aos policiais que, acompanhado de seu pai, estavam na casa de H. R. F., quando o mesmo pegou uma espingarda calibre 32 e, apontando para o rosto de seu pai disse antes de atirar: “tenho um presente para você”.

A PM imediatamente seguiu para o local do crime, lá H. R. F. tentou impedir a entrada dos policiais, garantindo que nenhum crime teria ocorrido, até que uma das testemunhas confessou que um homem fora baleado na casa. Ao adentrar na residência os policiais encontraram A. L. morto na cozinha, com um tiro no rosto.

O filho da vítima, que assistiu toda a cena, garante que tudo aconteceu sem qualquer motivo aparente e que sequer houve discussão entre as partes antes do homicídio ser perpetrado.

Já o filho de H. R. F. disse que quando chegou na residência a fatalidade já estava dada e, em defesa de seu pai, disse que a vítima era conhecida como “matador” e possivelmente teria ido até o local apenas para intimidar.

Mais ações de Segurança Pública

Ciente de seus direitos, H. R. F. estava acompanhado por um advogado no momento em que declarou estranheza na visita, vinda de seu cunhado com quem não mantinha contato há cerca de 30 anos e reconhecia nele uma presença perigosa.

H. R. F. confessou que, por medo, acreditando que o cunhado estava armado, realizou um disparo de arma de fogo em sua direção, mas não tinha intenção de atingi-lo. Contudo, posteriormente, verificou-se que com a vítima não fora encontrada qualquer tipo de arma.

Após ouvir todos os envolvidos, o Delegado de Polícia, Dr. Carlos Eduardo V. Cavalcanti, decretou prisão em flagrante por homicídio e por posse irregular de arma de fogo. A autoridade policial ainda requisitou exame perinecroscópico, residuográfico e perícia para a arma de fogo utilizada no assassinato. O caso segue em investigação.

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