Animais silvestres nas residências? Veja o que fazer

Gambás, lagartos e cobras são animais relatados; diretoria de bem-estar animal de Santa Isabel explica as etapas para o resgate.

De acordo com o diretor Gian, estes animais surgem em algumas residências a procura de abrigo e alimento. Foto: Divulgação Internet

Na temporada de frio, é comum a incidência de animais silvestres nas estradas ou dentro das residências. Seja na área urbana ou rural, os teiús (lagartos), gambás, jacus e cobras corais são apenas alguns dos animais que podem aparecer procurando por comida ou abrigos.

Em Santa Isabel por exemplo, uma moradora que prefere não se identificar relata que, por diversas vezes, uma família de gambás aparece no forro da casa, rastejando, criando ninhos e “fazendo a festa”. “Já tiveram dias em que não consegui dormir por causa de um ninho no forro. Não foi a primeira vez que eles entraram! O que fazer?”, questionou pelo WhatsApp do Jornal Ouvidor.

Foi notícia no Ouvidor

Segundo o Diretor Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Agropecuário de Santa Isabel, Gian Paolo, se um animal silvestre entrar na residência, “primeiramente não devem ser agredidos, pois se enquadra como crime de maus-tratos”. Ele também alerta que, caso se sinta ameaçado, o animal pode causar agravos à saúde humana na tentativa de defesa”.

Portanto, Gian explica que o correto é procurar órgãos especializados no resgate dos animais, como Polícia Ambiental, Diretoria de Bem-Estar Animal, Centro de Controle de Zoonoses e Corpo de Bombeiros da sua cidade. Em Santa Isabel, por exemplo, as autoridades competentes ao resgate podem ser acionadas pelos números:

  • Diretoria de Bem-Estar Animal: 4656-8704;
  • Controle de Zoonoses: 4656-4444;
  • Ouvidoria Municipal de Santa Isabel 4656-1000;

O que atrai os animais?

Gian ainda acrescenta que, com a expansão da área urbana, é comum o surgimento de animais silvestres, que buscam água, alimento e abrigo – bens facilmente encontrados nas casas. “Além disso, o inverno também leva os animais a buscarem forros, móveis, caixas e onde possam se abrigar das baixas temperaturas”, acrescentou.

Segundo o Diretor, o setor de zoonoses atua em casos de animais peçonhentos ou com características frágeis à saúde. Logo, demais casos são atendidos pela Diretoria de Bem-estar Animal.

Após o resgate, os animais são avaliados e recebem o primeiro atendimento pelos veterinários da diretoria: “Caso estejam em bom estado de saúde, são reintroduzidos em seu habitat natural, animais que necessitem de apoio veterinário específico ou que não podem retornar, são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), licenciado pelo IBAMA”, finalizou.

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