Sem as abelhas, a vida na Terra seria muito diferente! Elas são essenciais para a polinização de diversas plantas, transformando flores em frutos e sementes. Na Mata Atlântica, por exemplo, polinizam até 90% das espécies. Além disso, ajudam na polinização de culturas importantes como café, maçã, cebola, tomate e feijão. As abelhas também oferecem produtos como mel, cera, própolis e geleia real.
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No Brasil, existem cerca de 300 espécies de abelhas-sem-ferrão, da tribo Meliponina. Essas abelhas, que variam de tamanho, têm o ferrão atrofiado e não conseguem ferroar, sendo conhecidas como “abelhas indígenas” ou “abelhas nativas”, com nomes de origem tupi, como tiúbas, jandaíras, uruçus e jataís, já criadas por indígenas há séculos.
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A meliponicultura, originalmente praticada por povos indígenas, foi adotada por pequenos e médios produtores após a colonização portuguesa. Hoje, é uma atividade econômica complementar para agricultores familiares, que se beneficia de avanços tecnológicos, aumentando a produção de mel, própolis, geoprópolis e pólen.
De acordo com um relatório anual, o valor dessa produção no Brasil alcançou R$ 854,4 milhões. No Alto Tietê, há uma crescente demanda por informações sobre como aprimorar os processos de produção, comercialização e pesquisa. Para atender essa necessidade, a comunidade de meliponicultores tem se organizado por meio de encontros e workshops, promovendo trocas de conhecimento e fortalecimento da prática.