‘Os Fantasmas Ainda se Divertem’ realmente diverte como o passado?

Confira a análise completa do filme 'Os Fantasmas Ainda se Divertem', lançamento do Grupo Cine de Santa Isabel! Será que ainda diverte mesmo? Veja!

Cyber Ouvidor analisou o filme 'Os Fantasmas Ainda se Divertem'. Será que a continuação do clássico ainda diverte mesmo? Foto: Reprodução.
Cyber Ouvidor analisou o filme 'Os Fantasmas Ainda se Divertem'. Será que a continuação do clássico ainda diverte mesmo? Foto: Reprodução.

O Jornal Ouvidor foi assistir, no Grupo Cine Santa Isabel, o filme ‘Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice’. Lançado no início de setembro, traz de volta a clássica produção de Tim Burton. Na continuação do longa de 1988, reúne um elenco de peso, como o retorno de Michael Keaton ao papel principal: Beetlejuice (ou em português, Besouro Suco).

Na trama, Lydia Deetz (Winona Ryder) atua como médium e apresentadora de um programa televisivo de relatos “sobrenaturais”, assessorado pelo namorado, Rory (Justin Theroux). Já a madrasta, Delia Deetz (Catherine O’Hara), vive como artista alternativa e experimental. No entanto, uma morte abala o cotidiano da família, que precisa retornar à cidade natal, Winter River, para o velório – mesmo em meio aos conflitos com a caçula, Astrid (Jenna Ortega).

Foi notícia no Ouvidor

Ao longo da narrativa, os elementos de 1988 se mantêm presentes, como o visual dos personagens, o mundo dos vivos e dos mortos, efeitos que retratam cada um deles, o humor, dentre outros. No entanto, por mais que o longa tenha o elenco de peso, a integração do “pós-vida” e as referências, seu desenvolvimento deixa a desejar.

O primeiro ato soa monótono e desconexo, o que pode confundir em diversos aspectos o público que não está acostumado com continuações. Além disso, o roteiro não explica fatores como o porquê de Astrid morar afastada da mãe, e gira em torno de núcleos mais genéricos, como o romance adolescente embalado pela atriz que é sensação no terror moderno, Jenna Ortega – este que é um dos principais motivos para a reintrodução do telespectador ao mundo “pós-vida”.

Porém, enquanto o primeiro ato demonstra a lentidão, os demais já trazem soluções apressadas, simples e sem criatividade. No longa, o filme retrata Beetlejuice como o personagem já conhecido que é, dispensando apresentações. Por outro lado, alguns dos plot twists que mais acendem o potencial da trama, bem como os personagens por trás deles, acabam rapidamente “jogados de lado”, dando espaço ao humor que, por vezes, causa uma “vergonha alheia”.

Apesar do roteiro em potencial que poderia ser mais explorado, recomendamos o ‘Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice’ para aqueles que buscam uma diversão e entretenimento descompromissado. Sem sombra de dúvidas, a experiência do longa somada ao conforto do cinema ajudam no passatempo.

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