“A economia pode nem ser tão significativa quando se olha apenas as cifras, mas quando se analisa o custo benefício, agilidade e a praticidade do sistema é possível encontrar ganhos imensuráveis que vão proporcionar um crescimento ordenado da cidade que queremos para o futuro”, essas são as falas do secretário de Meio Ambiente de Santa Isabel, João Buosi para destacar o novo investimento de sua Pasta na contratação de uma plataforma que promete zerar o uso de papel e desburocratizar as liberações ambientais da cidade.
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O 1 Doc, este é o nome do novo sistema que passará a ser utilizado pela secretaria de Meio Ambiente de Santa Isabel e acabar de vez com as centenas de papeis que chegam diariamente no setor. Por meio da plataforma eletrônica todos os processos, desde análise e emissão de licenças será feita digitalmente: “Conseguiremos automatizar todo o nosso processo, eliminando a burocracia e acelerando significativamente o fluxo de trabalho não só da nossa Secretaria mais dos profissionais que dependem de nossas liberações para os seus projetos”, explicou Buosi.
O Secretário ressalta ainda que todo o processo de comunicação entre a Pasta e engenheiros, arquitetos e proprietários que buscam liberações de seus projetos poderá ocorrer por meio do sistema: “Hoje essas pessoas protocolam uma pilha de papel junto a secretaria e se algo está errado precisamos comunica-lo e com isso o processo todo volta manualmente e usa-se ainda mais papel, impressão, tinta sem contar o custo que o usuário tem com combustível por exemplo, uma vez que muitos destes processos são de pessoas que nem moram em Santa Isabel e precisam se deslocar aqui sempre que uma alteração precisa ser realizada”, destacou.
Hoje em dia a Secretaria leva entorno de 90 dias para a análise e aprovação de projetos que chegam à Pasta de maneira manual. Com a utilização do sistema 1 Doc, esta liberação vai levar de 20 a no máximo 30 dias. “Atualmente temos uma demanda de mais de 50 processos parados para análise de nossos técnicos. Além de agilizarmos as liberações conseguiremos ter um controle maior das áreas da cidade onde existem mais projetos de construção bem como os espaços que dependem de maior desenvolvimento e regularização fundiária”, disse.
Atualmente a secretaria tem custo anual de cerca de R$31 mil que incluem a locação de impressoras, aquisição de sulfites, tintas e outros itens importantes para o funcionamento do setor e para a garantia do trabalho das equipes. A nova plataforma terá um custo similar, R$30 mil por ano.
Ainda de acordo com João a secretaria utiliza uma média de 24 mil folhas de papel por ano o que representa mais de 240 mil litros de água para a produção de tais materiais: “A digitalização contribui para a sustentabilidade ao reduzir o consumo de papel e outros recursos naturais”, pontuou.
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O Secretário explica ainda que o mesmo sistema atualmente é utilizado por prefeituras como São Paulo e São José dos Campos. “É preciso levar em consideração o quanto o sistema vai além de desburocratizar, melhorar o fluxo de trabalho permitindo um acompanhamento mais detalhado e transparente de cada etapa do processo, tanto para os órgãos ambientais quanto para os empreendedores, afinal a plataforma online oferecerá relatórios e históricos completos, facilitando a auditoria e o controle”, complementou Buosi destacando ainda que “A integração entre diferentes sistemas e órgãos governamentais facilita a troca de informações e a tomada de decisões mais assertivas”, finaliza.