Surfe brasileiro garante duas medalhas nos jogos olímpicos

O surfe brasileiro fechou a segunda-feira olímpica com duas medalhas nos Jogos Olímpicos. Medina levou o bronze e Tatiana Weston-Webb a primeira prata do surfe feminino brasileiro

surfe brasileiro
Foto por William Lucas/COB

A segunda-feira não poderia terminar sem ter o Brasil no pódio dos Jogos Olímpicos de Paris, o dia foi de grandes conquistas para o surfe brasileiro. Nas provas masculina e feminina o país conquistou a medalha de prata com a brasileira Tatiana Weston-Webb e o bronze com Gabriel Medina.

As provas foram disputadas em Teahupoo (Taiti), local está há 16 mil quilometros de distância de Paris, cidade sede do Jogos Olímpicos. Medina levou a medalha de bronze, após derrotar o peruano Alonso Correa por 15,54 a 12,43.

O surfista brasileiro era um grande nome para o ouro, mas viu sua chance se perder após ser derrotado pelo australiano Jack Robinson por 12,33 a 6,33 em uma disputa na qual Medina acabou surfando apenas uma vez na bateria, sendo muito prejudicado pelas condições ruins do mar de Teahupoo e pela aposta em manter a prioridade para pegar uma boa onda.

Diante de Alonso Correa, Medina mudou completamente a sua estratégia, e, mesmo em um mar pequeno, mostrou toda a sua qualidade técnica para empilhar boas manobras para somar duas notas 7,77 para superar o peruano.

“Fico feliz com a medalha. Eu treinei bastante esse ano para isso. Claro que o foco estava na medalha de ouro, mas sou medalhista olímpico. Fico feliz pelo meu trabalho. Eu sinto que eu merecia muito essa medalha. Sou apaixonado pelo meu país, então fico feliz de ter representado ele muito bem”, declarou Medina sobre a conquista do bronze.

A primeira medalha do surfe feminino

O Brasil agora também possui uma medalha no surfe feminino e a primeira da história é de prata e foi conquistada pela gaúcha Tatiana Weston-Webb. O ouro por muito pouco ficou com a norte-americana Caroline Marks que venceu a bateria por 10,50 a 10,33.

Diante da atual campeã do Circuito Mundial de Surfe (WSL), a gaúcha não teve facilidades, pois, além de enfrentar uma grande adversária, teve de lidar com um mar com poucas ondas. Neste panorama Caroline Marks surfou bem suas ondas e garantiu sua melhor colocação na disputa, mesmo com a brasileira correndo atrás na disputa.

“Foram dias bem puxados, mas alem de puxados foram abençoados. Especialmente porque tivemos o melhor lugar para participar das Olimpíadas. Foi uma honra gigante de representar o surfe brasileiro, meu país. E quase deu ouro, mas prata é tudo. Esse é o momento mais alto da minha carreira”, declarou Tati.

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