Com a chegada do Natal e a festa do Ano Novo, a Justiça brasileira entende que determinados grupos de presidiários podem passar estas datas comemorativas em uma espécie de “liberdade condicional”, ao lado dos familiares e amigos. É a chamada saidinha de final de ano.
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A reportagem do Jornal Ouvidor questionou a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), sobre quantos presidiários terão acesso ao benefício da “saidinha de final de ano”, no entanto, segundo a assessoria de imprensa do órgão, estas informações ainda não foram compartilhadas.
Para se ter uma ideia, segundo o Jornal da Band (Bandeirantes) só no ano passado, 38 mil presos tiveram acesso à saidinha temporária no Estado de São Paulo. Deste número, 1,6 mil não retornaram para os presídios. Estudos mostram que parte destes presidiários voltam a cometer crimes, como roubo e tráfico de drogas, e até mesmo, aproveitam o momento para fugir.
Já, por outro lado, pensando numa segurança ainda mais esquematizada, ao menos nas cidades de Arujá e Santa Isabel, que também podem receber estes presidiários, a Polícia Militar conta com apoio à PM’s de outras cidades.
Ao Jornal Ouvidor, o Capitão da PM de Arujá e Santa Isabel, Anderson Pelegrine, afirmou que tem reforçado o efetivo: “Sabemos que muitos podem sair com má índole, afim de cometer crimes, então, aumentamos o patrulhamento em áreas aonde têm agências bancárias e também na malha comercial”.
“Nosso efetivo do 15º Batalhão de Ações Especiais, o BAEP, e as Forças Táticas já estão patrulhando Arujá e Santa Isabel desde a véspera de Natal, isto é, estamos preparados com mais abordagens e mais efetivo para dar respostas mais rápidas à população. E, qualquer situação diferente do que o normal, ligue para o 190, que estaremos prontos para atendê-los”, reforça Pelegrine.
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Para dar ainda mais suporte aos policiais, as viaturas da PM agora contam com uma nova tecnologia no sistema de busca, ou seja, de acordo com o Capitão, nas viaturas, as consultas de dados agora podem ser realizadas com apoio da SAP para confirmar se de fato o indivíduo está na saidinha ou se ele já deveria ter voltado para o presídio ou não, além de outras informações.
“Arujá também é uma grande parceira devido o ‘Detecta’, que é a muralha eletrônica que em qualquer suspeita consegue dar apoio direto aos nossos policiais e na segurança de modo geral”, finaliza Pelegrine.