Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) aponta alta de 8,9% em dez itens importantes da cesta de natal. O levantamento mostra que uma cesta composta por itens como aves, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender está R$26,55 mais cara que a mesma cesta vendida no natal do ano passado.
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De acordo com a ABRAS, a cesta vendida em 2022 a R$ 294,75 está custando neste ano R$ 321,13. Essa alta se deve inclusive ao preço do azeite que teve aumento de 40% de um ano para o outro.
Outro item que puxou essa alta foi o panetone. Para se ter uma comparação, nos supermercados da região, o mesmo chocotone vendido em dezembro do ano passado a R$ 9,99, atualmente é comercializado a R$ 14,99, uma alta de 50%.
No caso do arroz, por exemplo, item que não entrou na pesquisa da Associação realizada no último mês, mas considerado como alimento muito consumido nessa época do ano, a alta neste período foi de quase 21%. Na região, por exemplo, o item que custava R$ 18,99 subiu para R$ 23,00 em 12 meses.
Para a ABRAS, as variações de preços entre uma rede de supermercado e outra, podem ajudar o consumidor a escolher melhor os itens e até substituí-los por marcas mais econômicas. “É fundamental pesquisar bem antes de ir as compras, pois existem significativas variações de preço em produtos do mesmo tipo e marcas”, explicou o vice-presidente da ABRAS, Márcio Milan.
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Apesar de a pesquisa da ABRAS apontar preços mais altos, 62% dos supermercadistas projetam alta no consumo em relação ao Natal de 2022. O setor também projeta crescimento de 12% do consumo de bebidas e de 10% no de carnes no Natal. Márcio Milan ressaltou ainda que a renda extra do fim de ano, com o 13º salário, além da antecipação do Bolsa Família e do Auxílio-Gás em dezembro devem contribuir para o resultado positivo nas vendas.
No acumulado do ano até outubro a Abras registrou alta de 2,64%, acima da expectativa de consumo da entidade, que era de 2,50%. A tendência é de que o crescimento se mantenha no fim deste ano, sem atingir o patamar do mesmo período de 2022, quando ainda havia o pagamento do Auxílio Brasil.